sábado, 7 de março de 2009

Charge 1

Como você entende esta charge? Dê o seu comentário.

8 comentários:

Pabline Rafaella disse...

Bom, farei uma analogia...
Muitas igrejas são dirigidas como um comércio, uma empresa. Têm que gerar lucros. Certa vez, na minha cidade uma grande empresa de móveis foi aberta, no entanto, depois de poucos meses a loja foi fechada, pois não alcançava a meta determinada pela diretoria. Semelhantemente, foi aberta a igreja “Fonte da Vida” criada pelo auto intitulado "apóstolo" César Augusto. Contudo, também depois de alguns meses a igreja fechou. E fica a pergunta... pq a igreja foi fechada? Pergunta essa que sabemos a resposta! Pq não gerou o lucro requerido.
É vergonhoso como muitos que se dizem líderes de Deus veem os membros da igreja como consumidores, sendo necessário pagar por benção e doar doar e doar.
Agora, em tempo de crise como se portarão os “líderes” de igrejas-empresas? Farão como mostra a charge? Expulsarão seus membros que foram demitidos ou que passam por tempos difíceis financeiramente?

Danilo Neves disse...

Ser membro de muitas igrejas tem um custo. Não que este custo seja se sacrificar para pregar a Palavra de Deus, em dedicar o tempo e a vida para ajudar os irmãos e fortalecer a igreja, em carregar a cruz, em se santificar... O custo é em R$, de preferência depositados por você, o "parceiro missionário" ou "colaborador", numa conta corrente. A crise da charge, antes de ser financeira, é essencialmente espiritual. O apóstolo Pedro já nos havia alertado sobre os líderes dessas igrejas que tem no seu rol de membros "clientes" e não ovelhas:

"...movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias" (2Pe 2.3)

Concordo com você, minha cara irmã e namorada Pabline, hehe. No entanto, acho que eles começarão a criar e divulgar (com nomes mais chamativos tipo: "Super-Descarrego Financeiro") campanhas para que as pessoas saiam da crise financeira e assim continua a história... Talvez eles até parcelem, igual as Casas Bahia fazem, para dar a benção!

Anônimo disse...

Acredito que a análise da charge realmente nos remeta aos dias atuais e a identidade de muitas igrejas...
Existem muitas igrejas que são movidas, não pela fé e adoração a Cristo Jesus, mas são movidas por interesses econômicos de seus fundadores...
Portanto não interessa muito a igreja q seus membros sejam somente salvos, mas interessa mais ainda a contribuição q eles vão oferecer pro bolso dos líderes da igreja. A salvação é colocada em segundo plano permanecendo em seu lugar a ganância e ambição dos fundadores da igreja.Assim não interessa a igreja manter membros q não podem mais contribuir economicamente com o crescimento do patrimônio dos líderes e da igreja. As igrejas são como um mercado ou uma loja onde tudo tem o seu preço, ou como um lugar que para que vc possa frequentar vc tenha que pagar.

Unknown disse...

Eu entendi diferente...

Danilo Neves disse...

De que jeito, Thaís? Agora c vai tê que contá, kkkk

Danilo Carlos disse...

Realmente essa charge retrata bem o que pode ocorrer (senão já está ocorrendo) em igrejas que se fundamentam na teologia da prosperidade. Se as pessoas, em tempos de crise, não têm o que dar para receber bênçãos o melhor a fazer é destituí-las do rol de membros de suas igrejas.

Fico com uma dúvida: se as pessoas não têm dinheiro para "investir" em bênçãos nestas igrejas, como vão colher as bênçãos da prosperidade que só são alcançadas mediante uma gorda oferta?

Realmente concordo com Neves quando diz que a crise que a charge retrata é eminentemente espiritual pois verdadeiros crentes, convertidos e conhecedores da palavra de Deus jamais daria ofertas (ou ao menos frequentariam essas igrejas) vislumbrando uma bênçam financeira vindoura.

Alberto Francener disse...

Eu acho que eu tinha uma visão mais simplória dessa charge... Achava que o ponto principal estava no "a crise" dito pelos membros cortados... Eu pensava que isso refletia apenas que a crise é algo global e que atinge a todos...

Mas eu não cheguei tão longe como a Pabline ao fazer um paralelo com as Igrejas dirigidas pelo comércio...

Penso que a interpretação exegético-histórico-analítico-filosófico-gramatical*** feita pela Pabline está adequada... Fui meio tapado para entender essa charge... Agora que eu entendi achei ela engraçada e condizente com os nossos dias...



*** huahuahuahua... Nunca escrevi tanta coisa sem sentido como eu fiz nesse ponto...

Pabline Rafaella disse...

kkkkkkk eu fiz esse tipo de interpretação "exegético-histórico-analítico-filosófico-gramatical"? nem eu sabia!!!kkk