segunda-feira, 24 de maio de 2010

O Último Sermão

Nascido em 1620, Thomas Watson estudou em Cambridge (Inglaterra). Em 1646, iniciou um pastorado de dezesseis anos em Londres. Entre suas principais obras, estão o seu famoso Body of Pratical Divinity (Compêndio de Teologia Prática), publicado postumamente em 1692.

A 24 de agosto de 1662, dois mil ministros puritanos do evangelho foram excluídos de seus púlpitos, tendo recebido a ordem de não mais pregarem em público. O Ato de Uniformidade, baixado pelo parlamento inglês, conhecido pelos evangélicos como a Grande Ejeção, pairava por sobre a Inglaterra como uma nuvem espessa. Muitos líderes eclesiásticos da Igreja Anglicana, a religião oficial, estavam forçando os puritanos a cessarem suas prédicas ou a se moldarem à adoração litúrgica decretada por lei. Muitos ministros preferiam o silêncio à transigência.

Com olhos marejados de lágrimas, milhares de crentes humildes ouviram seu último sermão no domingo imediatamente anterior à data em que o Ato se tornaria lei. E, naquele último domingo de liberdade, os ministros puritanos provavelmente pregaram os seus melhores sermões.

O sermão que passamos a transcrever, de modo um tanto abreviado, foi pregado por Thomas Watson a seu pequeno rebanho.

Antes que eu me vá, devo oferecer alguns conselhos e orientações para vossas almas. Eis as vinte instruções que tenho a dar a cada um de vós, para as qua is desejo a mais especial atenção:

1) Antes de tudo, observa tuas horas constantes de oração a Deus, diaria mente. O homem piedoso é homem “separado” (Sl 4.3), não apenas porque Deus o separou por eleição, mas também porque ele mesmo se separa por devoção. Inicia o dia com Deus, visita-O pela manhã, antes de fazeres qualquer outra coisa.


Lê as Escrituras, pois elas são, ao mesmo tempo, um espelho que mostra as tuas manchas e um lavatório onde podes branquear essas máculas. Adentra ao céu diariamente, em oração.

2) Coleciona bons livros em casa. Os livros de qualidade são como fontes que contêm a água da vida, com a qual poderás refrigerar-te. Quando descobrires um arrepio de frio em tua alma, lê esses livros, onde poderás ficar familiarizado com aquelas verdades que aquecem e afetam o coração.

3) Tem cuidado com as más companhias. Evita qualquer familiaridade desnecessária com os pecadores. Ninguém pode apanhar a saúde de outrem; mas pode-se apanhar doenças. E a doença do pecado é altamente trans­missível.


Visto não podermos melhorar os outros, ao menos tenhamos o cuidado de que eles não nos façam piores. Está escrito acerca do povo de Israel que “se mesclaram com as nações e lhes aprenderam as obras” (Sl 106.35).


As más companhias são as redes de arrastão do diabo, com as quais arrasta milhões de pessoas para o inferno. Quantas famílias e quantas almas têm sido arruinadas pelas más companhias!

4) Cuidado com o que ouves. Existem certas pessoas que, com seus modos sutis, aprendem a arte de misturar o erro com a verdade e de oferecer veneno em uma taça de ouro. Nosso Salvador, Jesus Cristo, acon selhou-nos: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresen tam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores” (Mt 7.15).


Sê como aqueles bereanos que examinavam as Escrituras, para verificar se, de fato, as coisas eram como lhes foram anunciadas (At 17.11). Aos crentes é mister um ouvido discernidor e uma língua crítica, que possam distinguir entre a verdade e o erro e ver a diferença entre o banquete oferecido por Deus e o guisado colocado à sua frente pelo diabo.

5) Segue a sinceridade. Sê o que pareces ser. Não sejas como os remadores, que olham para um lado e remam para outro. Não olhes para o céu, com tua profissão de fé, para, então, remar em direção ao inferno, com tuas práticas. Não finjas ter o amor de Deus, ao mesmo tempo que amas o pecado. A piedade fingida é uma dupla iniqüidade.


Que teu coração seja reto perante Deus. Quanto mais simples é o diamante, tanto mais precioso ele é; e quanto mais puro é o coração, maior é o valor que Deus dá à sua jóia. O salmista disse sobre Deus: “Eis que te comprazes na verdade no íntimo” (Sl 51.6).

6) Nunca te esqueças da prática do auto-exame. Estabelece um tribunal em tua própria alma. Tem receio tanto de uma santidade mascarada quan to de ires para um céu pintado. Julgas-te bom porque outros assim pensam de ti?


Permite que a Palavra seja um ímã com o qual provarás o teu coração. Deixa que a Palavra seja um espelho, diante do qual poderás julgar a aparência de tua alma. Por falta de autocrítica, muitos vivem conhecidos pelos outros, mas morrem desconhecidos por si mesmos. “De noite indago o meu íntimo”, disse o salmista (Sl 77.6).

7) Mantém vigilância quanto à tua vida espiritual. O coração é um instrumento sutil, que gosta de sorver a vaidade; e, se não usarmos de cautela, atrai-nos, como uma isca, para o pecado. O crente precisa estar constantemente alerta.


Nosso coração se assemelha a uma “pessoa suspeita”. Fica de olho nele, observa o teu coração continuamente, pois é um traidor em teu próprio peito. Todos os dias deves montar guarda e vigiar. Se dormires, aí está a oportunidade para as tentações diabólicas.

8) O povo de Deus deve reunir-se com freqüência. As pombas de Cristo devem andar unidas. Assim, um crente ajudará a aquecer ao outro. Um conselho pode efetuar tanto bem quanto uma pregação. “Então, os que temiam ao Senhor falavam uns aos outros” (Ml 3.16).


Quando um crente profere a palavra certa no tempo oportuno, derrama sobre o outro o óleo santo que faz brilhar com maior fulgor a lâmpada do mais fraco. Os biólogos já notaram que há certa simpatia entre as plantas. Algumas produzem melhor quando crescem perto de outras plantas. Semelhantemente, esta é a verdade no terreno espiritual. Os santos são como


árvores de santidade. Medram melhor na piedade quando crescem juntos.

9) Que o teu coração seja elevado acima do mundo. “Pensai nas coisas lá do alto” (Cl 3.2). Podemos ver o reflexo da lua na superfície da água, mas ela mesma está acima, no firmamento. Assim também, ainda que o crente ande aqui em baixo, o seu coração deve estar fixado nas glórias do alto.


Aqueles cujos corações se elevam acima das coisas deste mundo não ficam aprisionados com os vexames e desassossegos que outros experimentam, mas, antes, vivem plenos de alegria e de contentamento.

10) Consola-te com as promessas de Deus. As promessas são grandes suportes para a fé, que vive nas promessas do mesmo modo que o peixe vive na água. As promessas de Deus são quais balsas flutuantes que nos impedem de afundar, quando entramos nas águas da aflição. As promessas são doces cachos de uvas produzidos por Cristo, a videira verdadeira.

11) Não sejas ocioso, mas trabalha para ganhar o teu sustento. Estou certo de que o mesmo Deus que disse: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar”, também disse: “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra”. Deus jamais apoiou qualquer ociosidade.


Paulo observou: “Estamos informados de que, entre vós, há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes, se intrometem na vida alheia. A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranqüilamente, comam o seu próprio pão” (2 Ts 3.11-12).

12) Ajunta a primeira tábua da Lei à segunda, isto é, piedade para com Deus e eqüidade para com o próximo. O apóstolo Paulo reúne essas duas idéias, em um só versículo: “Vivamos, no presente século... justa e piedosamente” (Tt 2.12). A justiça se refere à moralidade; a piedade diz respeito à santidade.


Alguns simulam ter fé, mas não têm obras; outros têm obras, mas não têm fé. Alguns se consideram zelosos de Deus, mas não são justos em seus tratos; outros são justos no que fazem, mas não têm a menor fagulha de zelo para com Deus.

13) Em teu andar perante os outros, une a inocência à prudência. “Sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas” (Mt 10.16). Devemos incluir a inocência em nossa sabedoria, pois doutro modo tal sabedoria não passará de astúcia; e precisamos incluir sabedoria em nossa inocência, pois do contrário nossa inocência será apenas fraqueza.


Convém que sejamos tão inofensivos como as pombas, para que não causemos danos aos outros, e que tenhamos a prudência das serpentes, a fim de que os outros não abusem de nós nem nos manipulem.

14) Tenha mais medo do pecado que dos sofrimentos. Sob o sofrimento, a alma pode manter-se tranqüila. Porém, quando um homem peca voluntariamente, perde toda a sua paz. Aquele que comete um pecado para evitar o sofrimento, assemelha-se ao indivíduo que permite sua cabeça ser ferida, para evitar danos ao seu escudo e capacete.

15) Foge da idolatria. “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 Jo 5.21). A idolatria consiste numa imagem de ciúme que provoca a Deus. Guarda-te dos ídolos e tem cuidado com as superstições.

16) Não desprezes a piedade por estar sendo ela perseguida. Homens ímpios, quando instigados por Satanás, vituperam, maliciosamente, o caminho de Deus.


A santidade é uma qualidade bela e gloriosa. Chegará o tempo quando os iníquos desejarão ver algo dessa santidade que agora desprezam, mas estarão tão removidos dela como agora estão longe de desejá-la.

17) Não dá valor ao pecado por estar atualmente na moda. Não julga o pecado como coisa apreciável, só porque a maioria segue tal caminho. Pensamos bem sobre uma praga, só porque ela se torna tão generalizada e atinge a tantos? “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as” (Ef 5.11).

18) No que diz respeito à vida cristã, serve a Deus com todas as tuas forças. Deveríamos fazer por nosso Deus tudo quanto está no nosso alcance. Deveríamos servi-Lo com toda a nossa energia, posto que a sepultura está tão perto, e ali ninguém ora nem se arrepende. Nosso tempo é curto demais, pelo que também o nosso zelo de Deus deveria ser intenso. “Sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor” (Rm 12.11).

19) Faze aos outros todo o bem que puderes, enquanto tiveres vida. Labuta por ser útil às almas de teus semelhantes e por suprir as necessidades alheias. Jesus Cristo foi uma bênção pública no mundo. Ele saiu a fazer o bem.


Muitos vivem de modo tão infrutífero, que, na verdade, suas vidas dificilmente são dignas de uma oração, como também seu falecimento quase não merece uma lágrima.

20) Medita todos os dias sobre a eternidade. Pois talvez seja questão de poucos dias ou de poucas horas — haveremos de embarcar através do ocea no da eternidade. A eternidade é uma condição de desgraça eterna ou de felicidade eterna. A cada dia, passa algum tempo a refletir a respeito da eternidade.


Os pensamentos profundos sobre a eterna condição da alma deveriam servir de meio capaz de promover a santidade.


Em conclusão, não devemos superestimar os confortos deste mundo. As conveniências do mundo são muito agradáveis, mas também são passageiras e logo se dissipam. A idéia da eternidade deve ser o bastante para impedir-nos de ficar tristes em face das cruzes e sofrimentos neste mundo. A aflição pode ser prolongada, mas não eterna. Nossos sofrimentos neste mundo não podem ser comparados com nosso eterno peso de glória.


Considerai o que vos tenho dito, e o Senhor vos dará entendimento acerca de tudo.


Fonte: Site da Editora Fiel

sexta-feira, 21 de maio de 2010

"Ciência cria primeira célula sintética"?

"Ciência cria primeira célula sintética". Esse é o noticiário da hora.

Sugiro aos leitores que leiam os seguintes blogs:

Blog do Enézio: Desafiando a Nomenklatura Científica

Blog do Michelson Borges: Criacionismo

Comentário meu:

Mapear, construir, implantar e religar (que é o principal feito da pesquisa de Venter) o genoma "simples" e artificial da Mycoplasma mycoides (obs.: bactéria classificada como procarionte) é um feito de complexidade altíssima! Mérito da equipe de Craig Venter. O problema está na interpretação do fato. Qualquer pessoa (inclusive um jornalista) intelectualmente honesta sabe que NÃO houve criação. Criou-se o quê, se o que houve foi uma cópia engenhosa e o entendimento dos mecanismos químicos da mesma?? Colocar uma máquina para funcionar é uma coisa. Criá-la espontaneamente, ao acaso e gradualmente ao longo do tempo, sem conhecimento ou informação contida em códigos (genes), e sem o auxílio de super computadores e de laboratórios (de inteligência) é outra coisa e isso sim é o Gen da questão. Não começaram do zero. A falácia ou o engano dos noticiários, em geral, é dizer que vida não implica na existência de um Criador sobrenatural, tal como o Deus da Bíblia. Filosoficamente não há implicações metafísicas. Há sim um avanço em engenharia genética. Em outras palavras, fizeram o gol contra e ainda foram comemorar com a torcida. Se você ainda está disposto(a) em acreditar nisso, pergunte-se: ligar o que já está pronto é criar?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O Que Significa "enchei-vos do Espírito"

E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito... (Ef 5.18s)

O que significa “enchei-vos do Espírito”? John Stott, em A Mensagem de Efésios (ABU, 5ª ed., p. 156) comenta:

“A forma exata do verbo plērousthe é sugestiva.

Em primeiro lugar, está no modo imperativo. “Enchei-vos” não é uma proposta alternativa, mas, sim, um mandamento autoritário. Não podemos mais evitar esta responsabilidade, tal como se dá com muitas outras que a cercam em Efésios. Ser cheio do Espírito é obrigatório, não é opcional.

Em segundo lugar, está na forma do plural. Noutras palavras, é endereçado à totalidade da comunidade cristã. Ninguém dentre nós deve ficar bêbado; todos nós devemos encher-nos do Espírito. A plenitude do Espírito não é um privilégio elitista, mas, sim, uma possibilidade para todo o povo de Deus.

Em terceiro lugar, está na voz passiva. O sentido é “deixai o Espírito Santo encher-vos”. Não há nenhuma técnica para aprender e nenhuma fórmula para recitar. O que é essencial é evitar com arrependimento tudo quanto entristeça o Espírito Santo, e ter uma tal receptividade a ele pela fé que nada o impeça de encher-nos. É significante que a passagem paralela em Colossenses diz, ao invés de enchei-vos do Espírito, “habite ricamente em vós a palavra de Cristo” (Cl 3.16). Nunca devemos separar o Espírito da Palavra. Obedecer à Palavra e entregar-se ao Espírito são virtualmente dois procedimentos idênticos.

Em quarto lugar, está no tempo presente. No grego há dois tipos de imperativo, um aoristo que descreve uma ação única, e um presente quando a ação é contínua. Assim, quando Jesus disse durante as bodas em Caná: “Enchei d`água as talhas” (Jo 2.7), o imperativo é aoristo, visto que as talhas deviam ser enchidas uma só vez. Quando, porém, Paulo nos diz: Enchei-vos do Espírito, emprega um imperativo no presente, o que subentende que devemos continuar ficando cheios. A plenitude do Espírito, pois, não é uma experiência de uma vez para sempre que nunca podemos perder, mas, sim, um privilégio que deve ser continuamente renovado pelo continuado crer e pela continuada apropriação obediente. Fomos selados com o Espírito de uma vez por todas; temos necessidade de encher-nos do Espírito e continuar ficando cheios todos os dias e todos os momentos do dia.”

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Boas Razões Para Considerar o Homossexualismo Errado

... "não é difícil demonstrar que o comportamento homossexual é um dos comportamentos mais auto-destrutivos e prejudiciais que uma pessoa pode se envolver. O fato não é publicamente divulgado. Hollywood e a mídia inflexivelmente tendem a colocar um ar de alegria sobre ahomossexualidade, enquanto na verdade é um estilo de vida depressivo, perturbador e perigoso, tão viciante e destrutivo quando o alcoolismo ou o fumo. Mas as estatísticas que eu vou compartilhar com você estão bem documentadas pelo Dr. Thomas Schmidt no seu memorável livro Straight and Narrow?[4]

Para começar, existe uma quase compulsiva promiscuidade associada com o comportamento homossexual. 75% dos homens homossexuais têm mais de 100 parceiros durante toda a vida. Mais da metade desses parceiros são estranhos. Apenas 8% dos homens homossexuais e 7% das mulheres homossexuais têm relacionamentos que duram mais de três anos. Ninguém sabe a razão dessa promiscuidade estranha e obsessiva. Pode ser que os homossexuais estão tentando satisfazer uma profunda necessidade psicológica através das relações sexuais, necessidade que nunca é satisfeita. Homens homossexuais têm em média 20 parceiros por ano. De acordo com o Dr. Schmidt,

"O número de homens homossexuais que experimenta algo como fidelidade vitalícia se torna, falando estatisticamente, quase sem sentido. A promiscuidade entre homens homossexuais não é um simples estereótipo, e não é simplesmente a experiência maioritária - é praticamente a únicaexperiência. Fidelidade vitalícia é quase não-existente na experiência homossexual."

Aliada à promiscuidade compulsiva o uso de drogas é difundido entre os homossexuais para aprofundar suas experiências sexuais. Os homossexuais de um modo geral são três vezes mais propensos a terem problemas com bebidas do que a população média. Estudos revelam que 47% dos homens homossexuais têm um histórico de abuso de alcoól e 51% têm um histórico de abuso de drogas. Há uma correlação direta entre o número de parceiros e o nível de drogas consumidas.

Além do mais, de acordo com Schmidt, "Existem enormes evidências de que algumas desordens mentais ocorrem com muito mais frequência entre homossexuais." Por exemplo, 40% dos homens homossexuais tem um histórico de depressão profunda. Os homens de um modo geral apresentam um histórico de depressão de apenas 3%. De forma similar, 37% das mulheres homossexuais têm um histórico de depressão. Isso leva a um alto índice de suícidio. Os homossexuais são três vezes mais propensos a tentativas de suícidio do que a população média. De fato, homens homossexuais tem um índice de tentativa de suícidio seis vezes maior do que dos homens heterossexuais, e as mulheres homossexuais tentam se suicidar duas vezes mais do que mulheres heterossexuais. Nem a depressão nem o suícidio são os únicos problemas. Os estudos revelam que os homossexuais são mais propensos à prática de pedofilia do que os homens heterossexuais. Qualquer que seja a causa dessas desordens, o fato é que qualquer um que considere a possibilidade de se envolver num estilo de vida homossexual não pode se iludir sobre onde ele está entrando.

Outro segredo bem guardado é quão fisicamente perigoso o comportamento homossexual é. Não vou descrever o tipo de atividade sexual praticada pelos homossexuais, mas deixe-me dizer que nossos corpos, macho e fêmea, foram desenhados para o intercurso sexual de uma forma que os corpos de dois homens não foram. Como resultado, a atividade homossexual, 80% é de homens, é muito destrutiva, resultando em problemas como danos à prostáta, úlceras e rupturas, incontinência crônica e diarréia.

Além desses problemas físicos, as doenças sexualmente transmissiveís são muito disseminadas entre a população homossexual. 75% dos homens homossexuais têm uma ou mais doenças sexualmente transmissíveis, não incluindo a AIDS. Isso inclui todo o tipo de infecções não-virais como gonorréia, sífilis, infecções bacterianas e parasitas. Também é comum entre os homossexuais doenças virais como herpes e hepatite B (que afeta 65% dos homens homossexuais), ambas sendo incuráveis, bem como a hepatite A e verrugas anais, que afetam 40% dos homens homossexuais. E eu sequer incluí a AIDS. Talvez a mais chocante e terrível estatística é que, deixando de lado aqueles que morrem devido a AIDS, a expectativa de vida do homem homossexual é de 45 anos aproximadamente. E a do homem comum é de 70 anos.Se você incluir aqueles quem morrem de AIDS, que agora afeta 30% dos homens homossexuais, a expectativa de vida cai para 39 anos de idade.

Então eu acredito que se pode fazer uma boa defesa de que o comportamento homossexual é errado apenas baseando-se em príncipios morais aceitos geralmente. Assim, totalmente à parte da proibição Bíblica, existem boas razões para considerar a atividade homossexual como errada."


Fonte: Reasonable Faith

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Sobre o III Simpósio Internacional Darwinismo Hoje

Se pudesse ser demonstrada a existência de qualquer órgão complexo, o qual não pudesse ter sido formado por meio de numerosas, sucessivas e pequenas modificações, minha teoria se tornaria inútil.

Charles Darwin,

em “Origens das Espécies”


O legado que Charles Darwin (1809–1882 †) nos deu com a sua teoria evolutiva naturalista foi um poderoso método de estudo científico. O mecanismo[1] desse biólogo já perdura, hoje, por mais de 150 anos na história e se estabeleceu na Academia como uma elegante e simplificada teoria de explicação sobre os fenômenos naturais em relação à diversidade da vida. No entanto, comenta o renomado bioquímico Michael Behe, em seu livro “A Caixa Preta de Darwin”, na sessão “Os Limites De Uma Idéia” :


Quase um século e meio após Darwin ter apresentado sua teoria, a biologia evolutiva tem obtido muito sucesso na explicação dos padrões de vida que vemos ao nosso redor. Para muitos, seu triunfo é completo. A verdadeira obra da vida, porém, não acontece no nível do animal ou do órgão completos. As partes mais importantes dos seres vivos são pequenas demais para serem vistas. A vida é vivida nos detalhes, e cabe as moléculas se encarregarem desses detalhes. A idéia de Darwin pode explicar cascos de cavalos, mas poderá explicar os alicerces da vida?


No III Simpósio Internacional Darwinismo Hoje, realizado naMackenzie - SP, foram dadas duas respostas para essa pergunta deM. Behe.


De acordo com os adeptos do Design Inteligente (D.I.), dada a alta improbabilidade de formação de proteínas e/ou DNA ao acaso e por longo período de tempo, é estatisticamente, e por demais, improvável a síntese desses elementos fundamentais para a origem da vida e da informação contida nos códigos genéticos. Os alicerces da vida, as máquinas moleculares da célula, são muito complexos para uma teoria darwiniana, ou semelhante a ela, explicar como elas surgiram e se desenvolveram e por isso a teoria do D.I. é a melhor inferência dentre as hipóteses explicativas sobre essa questão. A evolução química ou pré - biótica se tornou insustentável pela própria Evolução, argumentaram eles, sendo portanto necessário, por inferência, a existência de um Designer (?), uma Mente, que tenha criado os organismos vivos e funcionais.


Por outro lado, os proponentes da Biologia Evolutiva, defenderam que o (neo)darwinismo é uma teoria com bastante corroboração científica e com alto poder de explicação para vários fenômenos observados em diferentes ramos do conhecimento biológico, como zoologia, embriologia, paleontologia, genética e outros. Para esses teóricos, o que é percebido na natureza é simplesmente uma “aparência” de design causado pela ação do mecanismo de Darwin. Porém, em relação à temática sobre a origem da vida (evolução química), origem da informação genética e a macroevolução (especiação), claramente, foram assuntos pouco expostos nas conferências e oficinas do evento pelos evolucionistas darwinistas, deixando assim uma “lacuna de explicação” em relação a esses assuntos fundamentais para o debate sobre qual o melhor método explicativo-científico dado os desafios da química e bioquímica.


Com a presença do ilustre Dr. Stephen C. Meyer, maior nome do Simpósio, o evento divulgou a mensagem de que o D.I. é uma teoria científica, com metodologia séria e comprovável pelas inúmeras publicações de artigos feitas em livros, revistas especializadas em Ciência e pelo Discovery Institute, um centro de desenvolvimento e divulgação científica do D.I., localizado em Seattle, Washington(EUA). A menção a isso se deve ao fato do D.I. não ser amplamente aceito pela comunidade científica como uma teoria científica, chegando no máximo ao nível de um método intuitivo-filosófico. Esse foi um ponto de divergência em todo o debate e certamente o motivador para a realização de mais um Simpósio Internacional “Darwinismo Hoje”. Aguardamos o IV Simpósio, se assim o Criador quiser.

[1] Basicamente um processo espontâneo, randômico e gradual onde atuam seleção natural e mutações, as quais geram toda variabilidade encontrada nas espécies com o pressuposto de transmissão de características favoráveis aos descendentes mais aptos de uma população que possuem um ancestral comum. Um detalhe importante é o fato de tal mecanismo só começar a atuar a partir da existência de um primeiro ser vivo (Luca).

*Foto: Seminaristas do Seminário Presbiteriano Conservador/São Bernardo do Campo-SP com os principais preletores do evento (acima, da esquerda p/ direita, Dr. Stephen C. Meyer (D.I) e, ao lado, Diogo Meyer (darwinista); embaixo, Dr. Henrique Paprocki (darwinista) e Dr. Marcos Eberlin(D.I) ). No meio (primeiro à esquerda), Dr. Mauro Meister, um dos organizadores do Simpósio e tradutor.


quinta-feira, 6 de maio de 2010

Algo Está Podre Na Casa Da Fé

“Se há problemas que podem impedir uma crença plena na Bíblia, esses problemas devem ser reconhecidos e uma resposta buscada, ou a fé incentivada onde falta evidência completa. Mas negar a Bíblia, com a conseqüente negação de Cristo, traz outros problemas que nos nossos dias já levaram nosso mundo ocidental para bem perto do desespero. Não podemos sentir que o distanciamento da Bíblia no século 20 tenha produzido poder espiritual, crescimento em graça, segurança da salvação, paz de espírito, santidade do lar, ou qualquer outro dos frutos normalmente associados com o Cristianismo. Algo está podre na casa da fé. Talvez seja porque os profetas da teologia moderna perderam sua fé no Cristo do Livro”.


Fonte: Laird Harris. Inspiração e Canonicidade da Bíblia. Editora Cultura Cristã, 1ª edição, p 51,126. São Paulo - SP, 2004.

sábado, 1 de maio de 2010

Manifestações Do Orgulho (2/3)

11.Desgastar-se com o que os outros pensam. A pessoa orgulhosa é muito preocupada com a opinião alheia. Muitas das suas decisões são baseadas naquilo que os outros pensam. A pessoa orgulhosa está em uma busca contínua para ganhar a aprovação e estima dos outros. Focalizar-se no que os outros pensam sobre você ou tentar impressioná-los é ser uma pessoa que agrada a homens e não a Deus (Gálatas 1.10).

12.Magoar-se ou irar-se com as críticas. A pessoa orgulhosa geralmente tem uma grande luta em relação ao criticismo. Tal pessoa não suporta a idéia de que não é perfeita ou de que tem fraquezas, porque não aceita o que ela mesma é (Provérbios 13.1).

13.Não gostar de ser ensinado. A pessoa orgulhosa sabe tudo. Ela é superior. Parece que não aprende nada com os outros. Não tem respeito por ninguém (Provérbios 19.20; João 9. 13-34).

14.É sarcástico, ofensivo e menosprezador. O orgulhoso tende a ser muito rude. Aquele que menospreza as outras pessoas geralmente quer exaltar-se acima dos outros. Freqüentemente isso pode ser evidenciado através da atitude de caçoar. Ela se desculpa dizendo: “Este é meu jeito. É a minha personalidade” (Provérbios 12.18,23).

15.Falta de espírito de serviço. A pessoa orgulhosa não presta serviços aos outros ou porque não pensa nos outros, ou porque deseja ser induzida a servir mediante lisonjas, e não deseja continuar servindo, se não receber qualquer apreciação. A necessidade de reconhecimento é uma evidência segura de motivos errados em servir (Gálatas 5.13; Efésios 2.10).

16.Falta de compaixão. Uma pessoa orgulhosa raramente se preocupa com os outros; não se importa com as necessidades e as preocupações dos outros. Ela não vê nada além de seus próprios desejos (Mateus 5.7; 18.23-35).

17.Ser defensivo ou transferir a culpa. Ouvimos frequentemente que um indivíduo orgulhoso diz: “Você está dizendo que a culpa é minha?” ou: “Bem, e você, não faz nada errado?” Ele procura justificar seu próprio pecado (Gênesis 3.12,13; Provérbios 12.1).

18.Falta de admitir que está errado. A pessoa orgulhosa apresentará muitas desculpas, como, por exemplo: “Eu estava cansado”; “Eu estava em um dia muito ruim” (Provérbios 10.17).

19.Falta de pedir perdão. A pessoa orgulhosa raramente admite seus pecados ou pede perdão aos outros. Não pode ver seus pecados porque está cega pelo seu orgulho ou simplesmente porque não deseja humilhar-se diante do outro e pedir-lhe perdão (Mateus 5.23-24).

20.Falta de oração bíblica. A maioria das pessoas orgulhosas ora pouco, se é que elas oram. A pessoa orgulhosa, quando ora, centraliza suas orações em si mesmas e em seus desejos, em vez de centralizá-las em Deus e nos outros (Lucas 18.10-14).

Fonte: Stuart Scott. Do Orgulho à Humildade. Editora Fiel, 1ª edição, pg. 4,5,8-10. 2004.