quinta-feira, 28 de março de 2013

A heresia normalmente surge assim

"A heresia normalmente surge assim: satanás, que cita Palavras de Deus, insinua que há algo mais profundo e rápido do que o árduo estudo das Escrituras; ele propicia "revelações especias", sonhos, "luz interior". Ele nos diz que por esses meios podemos chegar a conhecer mais do que todos homens. Que finalmente descobrimos o "método" de Deus para o nosso "crescimento espiritual", para adquirir uma visão mais abrangente do mundo que nos circunda. Satanás é o grande divulgador da "auto-ajuda": faça você mesmo sem a necessidade de Deus e da sua Palavra; esta é a sua insinuação. "Satanás, furtivamente, se move sobre nós e gradualmente nos alicia por meio de artifícios secretos, de modo tal que quando chegamos a nos extraviar, não nos apercebemos de como o fizemos. Escorregamo-nos gradualmente, até finalmente nos precipitarmos na ruína."

O alvo constante de Satanás é a Palavra de Deus. Ele procura tirá-la de nós ou, se não, dar-nos uma visão distorcida do seu teor. Como bem disse Bonhoeffer (1906-1945): "A fraude, a mentira do diabo consiste em sua tentativa de fazer o homem acreditar que poderia viver sem a Palavra de Deus".

Com esse propósito ele também age por meio de falsos mestres, dizendo-nos que pode nos levar à verdade plena... Foi isso que ocorreu na igreja de Corinto: os falsos mestres, usados por Satanás, fizeram muitos crentes acreditarem que o apóstolo Paulo era desprezível; portanto, não poderia lhes dar ensinamento profundo. Nós sabemos quanto sofrimento isso trouxe à igreja e a Paulo; quanta dor e desvios doutrinários e, consequentemente, um distanciamento de Deus. Satanás sempre objetiva nos afastar de Deus e, quando damos crédito às suas insinuações, ele consegue o seu objetivo."

rev. Hermisten Maia



Fonte:

A inspiração e a inerrância das Escritura - uma perspectiva reformada, 2ed., p. 81.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Masturbação


"O outro tópico que quero discutir brevemente é a masturbação. Esse é um tema que muitos homens enfrentam, e a teologia que temos distribuído toca no assunto. Muitos homens solteiros pensam na masturbação como uma válvula de escape para desejos sexuais reprimidos e assumem que essa questão vai desaparecer quando eles se casarem. Muitos homens também acalmam suas consciências dizendo a si mesmos que a Bíblia não condena, em lugar nenhum, a masturbação. Bem, é verdade que a Bíblia não fala diretamente acerca da masturbação. Mas fala acerca de algumas outras coisas. Primeiro, ela nos ensina que a luxúria é errada (Mt 5.27-30). O homem se masturba sem luxúria? Em segundo lugar, como vivemos, a Bíblia ensina que o ato sexual não deve ser experimentado a sós ou por razões egoístas. Deve unir um homem à sua esposa em um relacionamento de aliança, para que, toda a vez que fizerem sexo renovem essa aliança. A masturbação perverte a intenção de Deus de fazer e renovar a aliança. Ensina às pessoas mental, física e emocionalmente a se satisfazerem sozinhas. Por isso que o casamento não resolve o problema da masturbação. A masturbação é mais fácil do que fazer sexo com a esposa, porque não tem a ver com sexo. Tem a ver com o desejo preguiçoso e egocêntrico de um homem de satisfazer sozinho, muito mais do que dar prazer a si e à sua esposa.

É bem melhor reservar a intimidade física para o lugar e o contexto que Deus a criou: como símbolo da relação de aliança que Deus estabeleceu entre um homem e sua esposa. Dentro do casamento, o sexo é como um belo jantar com filé. Não apenas o gosto é bom, mas também alimenta e fortalece o casamento. fora do casamento, o sexo é como um doce. Pode ter doce bom, mas não dura, e uma dieta regular só de doces vai deixá-lo doente - doente na alma e doente nos seus relacionamentos com as mulheres."



Fonte:

LAWRENCE, N. Uma teologia do sexo. In: PIPER, J.; TAYLOR, J. (Ed.). Sexo e a Supremacia de Cristo. 1. ed. São Paulo: Ed. Cultura Cristã, 2009. cap. 6, p. 176-177.  

quinta-feira, 14 de março de 2013

Só há duas religiões no mundo

"Só há duas religiões no mundo: aquela revelada por Deus e aquela criada pelo homem. O cristianismo é o caminho que Deus traçou desde o céu à terra; as demais religiões são os caminhos que o homem tenta abrir da terra para o céu. O cristianismo é a religião da graça; as demais religiões estabelecem a confiança nas obras. No cristianismo Deus busca o homem em Cristo; nas demais religiões o homem busca Deus pelas obras. O resultado é que pelas obras ninguém será justificado diante de Deus, uma vez que aos seus olhos nossa justiça não passa de trapo de imundície (Is 64.6). Somente por meio do evangelho, a justiça de Deus nos é oferecida. Por isso somente por meio do evangelho podemos ser salvos."


Fonte:

LOPES, H. D. Romanos: o evangelho segundo Paulo. São Paulo: Hagnos, 1 ed., p. 347-348, 2010.