domingo, 2 de dezembro de 2012

A compaixão de Deus



Compassivo e justo é o SENHOR; o nosso Deus é misericordioso”. (Salmo 116.5)

Quando nós pensamos em Deus, invariavelmente nos lembramos (ainda que muitas vezes de uma maneira vaga) que Ele é amoroso, misericordioso, paciente, justo, etc., mas raramente consideramos que Deus é compassivo.

O nosso Deus tem compaixão pelos Seus filhos. E a palavra compaixão significa literalmente sofrer com”. A definição do dicionário segue esta mesma ideia, ao dizer que compaixão é o “sentimento piedoso de simpatia para com a tragédia pessoal de outrem, acompanhado do desejo de minorá-la”.

Deus não é indiferente ao nosso sofrimento. Ele sente as nossas angústias. Deus sofre conosco! Ele está presente ao nosso lado, compartilhando o nosso sofrimento.

Deus não apenas conhece o nosso sofrimento pela Sua onisciência, mas o Deus Filho, Jesus Cristo, caminhou nesta Terra e sofreu tal como nós. Ele conheceu na Sua carne os sofrimentos humanos, as angústias humanas, os temores humanos e de uma tal forma  que nenhum homem jamais vivenciou:

“[Cristo] era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso.” (Isaías 53.3)

Ao fitarmos os nossos olhos em Jesus, que sofreu na cruz tanto a agonia física quanto a agonia espiritual (pelos nossos pecados), vemos que Deus entende o sofrimento humano tanto pela onisciência quanto pela experiência. Na cruz devemos compreender plenamente o que significa dizer que Deus é compassivo.

Deus não nos desampara no sofrimento e nas dificuldades, mas caminha ao nosso lado e até nos carrega em Seus braços! Ele toma as nossas dores e sofrimentos para Si.

E a compaixão divina não se restringe apenas aos nossos sofrimentos, mas também às nossas tentações e pecados, como é dito pelo escritor de Hebreus (4.14-16):

“Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.

Diante das tentações e principalmente durante o nosso sofrimento temos que ter em mente as palavras que John Stott escreveu em seu livro “A Cruz de Cristo”:

“[Diante do sofrimento] não devemos vê-lo [Deus] numa cadeira de balanço, mas numa cruz. O Deus que nos permite sofrer, ele próprio uma vez sofreu em Cristo, e continua a sofrer conosco e para nós hoje.”

Que nos lembremos dessa verdade do caráter de Deus — a compaixão.



P.S.: alguns textos sobre a Trindade compassiva e que consola:
O Pai: Lc 15.20; 2Co 1.3-4;
O Filho: Mt 9.36; Mt 14.14; Mt 15.32; Mc 1.41; Lc 7.13;
O Espírito Santo: Jo 14.16.

sábado, 24 de novembro de 2012

Bem aventurados ?

Considere as bem aventuranças. Nelas, Jesus (em Mateus 5.3-12) descreve as características daqueles que verdadeiramente o seguem. Quando comparamos esses traços com aqueles que nosso mundo normalmente valoriza, percebemos claramente a natureza às avessas dos caminhos de Deus.

Bem aventurados os humildes de espírito? Nossa cultura menospreza aqueles que não são autossuficientes, autoconfiantes e que se fizeram por esforço próprio. Ela aprova aqueles que são "ricos em espírito".

Bem aventurados os que choram? Tendemos a menosprezar aqueles que reconhecem a realidade escura de seu próprio pecado. Eles são psicologicamente  doentes e seu problema real é a falta de autoestima.

Bem aventurados os mansos? Nós exaltamos os socialmente fortes e influentes - os agentes do poder. Afinal de contas, o que vemos com mais frequência - conferências sobre servir ou conferências sobre liderança?

Bem aventurados os misericordiosos? Bem aventurados os pacificadores? Misericórdia e busca pela paz dão impressão de fraqueza; a vingança é mais forte, mais honrosa. Depois de ganhar um jogo por quarenta e dois pontos, alguém perguntou a um famoso jogador de basquete por que seu time manteve a formação inicial mesmo depois que o resultado era certo. Ele respondeu: "Você não chega a lugar nenhum neste mundo mostrando simpatia".

Bem aventurados os puros de coração? O que poderia ser mais fora de moda (ou crítico) do que a pureza? As pessoas que procuram pureza moral são tachadas de hipócritas, ou são consideradas como ingenuamente fora de sintonia com a sociedade moderna.

Jesus continua dizendo que, se levarmos a sério a decisão de segui-lo neste caminho contra a cultura, o mundo nos insultará, nos perseguirá e dirá mentiras a nosso respeito (vs. 10-11). Em outras palavras, não seremos muito populares.



Fonte: Tullian Tchividjian. Fora de moda: diferente para fazer diferença. Cultura Cristã, p. 32-33.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

É errado ouvir música secular? Não. Mas pode ser perigoso!


Música transmite conteúdo, por Bob Kauflin*


“Filipenses 4.8 fornece as normas de Deus para o conteúdo das músicas que ouvimos e nos fala sobre o que a música deve nos levar a pensar:

Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.”

Instantaneamente, esses padrões bíblicos colocam em questão boa parte da música que hoje é popular e disponível a nós. Quando nem mesmo considero ímpio o conteúdo das músicas que ouço, estou permitindo que a música me seduza.

Não é uma pratica incomum cristãos louvarem a Jesus por sua morte expiatória na cruz aos domingos de manhã, para depois, durante a semana, cantar músicas que exaltam os pecados pelos quais ele morreu. Cantamos “Não estou mais acorrentado, agora eu sou livre” e permanecemos escravos das letras que promovem a fornicação, a obscenidade, a fúria, os prazeres imorais, a sensualidade e o materialismo. “Da mesma boca procede benção e maldição. Não convém, meus irmãos, que se faça assim” (Tiago 3.10). Tiago está certo, não convém que façamos assim. Mas quando alguém demonstra uma preocupação sobre letras de música, geralmente respondemos com prontidão: “Nunca presto atenção à letra. Nem sei do que estão falando”.

Então eu pergunto, “Por que não?” Os cristãos, dentre todas as pessoas, deveriam perguntar o que as músicas querem dizer. Devemos fazer “tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10.31). E se “nunca” prestamos atenção às palavras proferidas na música, estamos nos treinando a ignorar o seu conteúdo e simplesmente permitir que elas nos afetem. Isso torna mais difícil nos concentrarmos nas verdades que entoamos aos domingos. Teremos a tendência de ser mais influenciados pelo som, pela batida e pela pulsação do que pela palavra de Cristo que estamos proclamando.

Não me entenda errado. Ouvir uma música com uma letra sexualmente sugestiva não o fará correr para a internet e começar a baixar pornografia. Ouvir uma música obscena não significa que amanhã você vai apimentar suas conversas com palavrões. Mas, com o tempo, as letras de música podem enfraquecer nossas defesas, confundir nosso discernimento e redirecionar nosso amor para o mundo. Ouvir música nunca é algo neutro, pois nosso coração pecaminoso está envolvido.

Você não se desviará instantaneamente e provavelmente nem mesmo vai perceber as mudanças. Uma das minhas filhas casadas me disse que ouvir canções românticas “inofensivas” durante um período contribuiu parcialmente pra que perdesse seu entusiasmo espiritual. A descida de outra jovem à imoralidade teve início quando começou a ouvir músicas cujas letras exaltavam a rebeldia e idolatravam o amor baseado na atração sexual. Conheço rapazes que se exercitam enquanto ouvem músicas com letras cheias de ódio e obscenidade porque, segundo eles, isso os motiva a fazer um esforço maior. Um belo dia, percebem que estão cantando as letras que costumavam desprezar, palavras que os fariam constrangidos se as repetissem na presença de seus pais ou pastores.

Músicas com letras ímpias podem nos persuadir a amar coisas que normalmente não amaríamos – em particular, “a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (1 João 2.16). Vi isso acontecer na vida dos meus filhos, amigos e na minha própria vida. Pode acontecer na sua. É tolice de nossa parte nos submetermos repetidamente a músicas cujas letras podem tornar nossa consciência indiferente e fazer com que os gloriemos em desejos pecaminosos em vez de na cruz de Jesus Cristo (Gálatas 6.14).

As vezes, nos orgulhamos de ser capazes de lidar com tentações, com se nos expormos a elas fosse uma virtude... Se realmente nos preocuparmos com o efeito sedutor que as letras mundanas podem ter sobre nossa alma, não vamos permanecer à beira do pecado, vendo o quanto podemos tolerar até que sejamos influenciados. Não vamos nos tentar com músicas que contém obscenidade, sensualidade, rebeldia ou qualquer outro comportamento mundano. Vamos desejar permanecer o mais longe possível da beira da estrada.”


*Bob Kauflin é Diretor de Worship Development da Sovereign Grace Ministries. Blog dele: worshipmatters.com


Fonte: Mundanismo. Editora Tempo de Colheita. p. 57-59.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Como podemos detectar uma forma de entretenimento maligna?*


 “Quando escrevia aos tessalonicenses, Paulo fez uma afirmação muito séria e categórica: “Abstende-vos de toda espécie de mal” (1Ts 5.22). Cheguei à conclusão, quando estou assistindo à televisão, para abster-me “de toda espécie do mal” preciso manter meu discernimento alerta e o controle remoto ao alcance. Aquilo que no começo parece um programa inofensivo pode se tornar uma “espécie de mal”. Como podemos detectar uma forma de entretenimento maligna?

Em seu livro Worldly Amusements, Wayne Wilson diz que as formas de entretenimento são malignas quando “promovem uma mensagem maligna” ou “utilizam métodos malignos”. Promover uma mensagem maligna é apresentar o pecado como algo atraente. Consideremos isso com detalhes, mas é importante notar aqui a natureza de um método maligno. Utilizar um método maligno é empregar o próprio pecado como fonte de entretenimento. Há muitos exemplos disso. Pense nos reality shows. É comum que o pecado da fofoca seja adicionado gratuitamente à mistura: separados do “jogo” ou da “trama”, os participantes são entrevistados por um câmera particular para caluniar os outros. A difamação é oferecida como uma iguaria a ser saboreada pelos expectadores. Essa prática pode parecer inofensiva, já que não nos relacionamos com essas pessoas na vida real. Porém, a realidade é que a calúnia está sendo usada como fonte de entretenimento. Aparentemente inofensivo, de acordo com os padrões culturais, é um método maligno que usa o pecado como forma de entretenimento.

Quando se torna evidente que aquilo que estamos assistindo promove uma mensagem maligna ou utiliza um método maligno, devemos ter uma atitude pró ativa e parar de assistir a esse programa ou filme. Agradar ao Senhor significa rejeitar o mal quando ninguém está nos vendo ou ninguém sabe. O salmista fala desse tipo de integridade:

“Seguirei o caminho da integridade; quando virás ao meu encontro? Em minha casa viverei de coração íntegro. Repudiarei todo mal. Odeio a conduta dos infiéis; jamais me dominará! Longe estou dos perversos de coração; não quero envolver-me com o mal.” (Salmo 101.2-4 NVI)

Estes versículos facilmente se aplicam a assistir a programas e filmes com uma atitude pró ativa. O salmista descreve um temor do Senhor que o leva a não conhecer o mal e a não colocar coisa torpe diante dos seus olhos.  O compromisso dele é andar em sua casa com integridade de coração. Isto é, ele obedece ao Senhor quando ninguém está vendo. Para honrarmos a Deus em casa, assim como o salmista, devemos pegar o controle remoto ou clicar com o mouse quando uma “coisa torpe” aparecer. ”



*Texto extraído do livro “Mundanismo: como resistir à sedução de um mundo caído”, org. por C. J. Mahaney, ed. Tempo de Colheita, p. 47,48.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A Bíblia diz claramente que Jesus é Deus?

Sim, a Bíblia declara nítida e repetidamente que Jesus é Deus*. Outra maneira pela qual a Bíblia fala de Jesus como Deus é aplicando a Jesus, no Novo Testamento, títulos que são usados para Deus no Velho Testamento, por exemplo:


  • O Primeiro e o Último (Is 41.4; 44.6; 48.12 cf Ap 1.17; 2.8; 22.13) 
  • Luz (Sl 27.1 cf Jo 1.9)
  • Rocha (Sl 18.2; 95.1 cf 1Co 10.4; 1Pe 2.6-8)
  • Marido ou Noivo (Os 2.16; Is 62.5 cf Ef 5.28-33; Ap 21.2)
  • Pastor (Sl 23.1 cf Hb 13.20)
  • Redentor (Os 13.14; Sl 130.7 cf Tt 2.14; Ap 5.9) 
  • Salvador (Is 43.3 cf Jo 4.42)
  • Senhor da Glória (Is 42.8 cf 1Co 2.8)


*Mt 4.7; 28.9; Lc 4.12; Jo 1.1-4, 14; 5.17,18; 8.58; 10.30-33; 12.37-41 cf Is 6.9-11; 20.28-29; Jo 20.28; At 20.28; Rm 9.5; Cl 1.16,17; 2.8,9; Fp 2.10-11; 1Co 2.8; 4.4; 8.4-6; 1Tm 6.15; Tt 2.13; 1Jo 5.20; Hb 1.8; 2Pe 1.1; Ap 1.8, 17, 18; 17.14; 19.16; 22.13-16






Fonte: Jesus Vintage, p. 30.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Ciúme e Bíblia: considerações teóricas e práticas



O ciúme é um sentimento comum e complexo, que se manifesta em diferentes circunstâncias e níveis entre as pessoas. Lidar com essa emoção ou administrá-la é algo muitas vezes urgente nos contextos sociais, especialmente familiares, uma vez que tal sentimento tem a tendência de destruir relacionamentos. O que se segue abaixo são algumas considerações teológicas e práticas sobre o assunto em questão.

CONSIDERAÇÕES TEOLÓGICAS


A palavra grega "zelos", que aparece nos textos bíblicos, muitas vezes é traduzida como "ciúmes". O sentido básico desse termo é de calor, fervor, borbulhar ou encher, que figurativamente pode ser entendido como indignação, rivalidade, oposição a alguém ou algo. Podemos então definir o ciúme como um estado de alma "tempestuoso" que pode levar o cristão a atitudes legítimas que envolvem cuidado e proteção ou a todo tipo de comportamento anti-social, egoísta, desenvolvido ao lado de outras emoções como o medo, insegurança, tristeza, desânimo e ira.

Portanto existem dois sentidos, um positivo (bom) e outro negativo (mau), nos quais a palavra "ciúme" pode ser utilizada. Quando "zelos" é aplicada ao santo Deus, o sentido é unicamente positivo, enquanto que há variação de intenção dos autores bíblicos quando relacionada ao homem. No caso de Gl 5.20, por exemplo, o sentido de "zelos" intencionado pelo apóstolo Paulo é ilegítimo de acordo com o contexto da passagem, onde é listada algumas obras da carne, da vontade humana corrompida pelo pecado.  Eis alguns outros textos que atestam esse ensino:

Sentido bom: Rm 10.2; 2Co 7.7,11; 9.2; Fp 3.6; Is 9.7; Ez 16;37-38; 23.25; Sl 69.9; 119.139.
Sentido mau: Jó 5.2; Pv 6.24; Ec 4.4; 9.6; Rm 13.13; 1Co 3.3; 2Co 12.20.

O ciúme no seu mais intenso nível ou grau passa a ser chamado de inveja ("fthonos"; ver Gl 5.21) como pode ser observado em algumas narrativas das Escrituras (leia mais sobre a inveja aqui). Quase sempre o sentido pretendido para inveja é negativo, exceto quando raramente usada para se relacionar a Deus (ver Tg 4.5). O ciúme/inveja foi, por exemplo, o motivador do assassinato de Abel cometido por seu irmão Caim, da fuga de Jacó diante de Esaú, da venda de José como um escravo pelos seus irmãos e da tentativa de homicídio do rei Saul contra Davi (ver especialmente Gn 37.11, At 7.9 e 1Sm 18.9). Tais histórias nos servem de exemplos para não subestimarmos esse "inimigo" que existe dentro de nós, o qual nos compete dominá-lo pela graça, em Cristo, o qual foi vítima da inveja de seus opositores (Mt 27.18 // Mc 15.10).

Nesse sentido, precisamos particularmente nos lembrar que Corinto era uma igreja com muitos problemas relacionados ao ciúme/inveja. Suas divisões e rixas, certamente eram fruto desse sentimento, o qual Paulo solenemente identifica (1Co 3.3; 2Co 12.20) para que os coríntios reconhecessem parte do problema que estava atribulando os irmãos e prejudicando a comunhão e crescimento da igreja. Assim como esses cristãos do passado, cabe a nós hoje ouvirmos a tão maravilhosa exortação do apóstolo do Senhor em espírito de oração e nos examinarmos:

"o amor não arde em ciúmes" (ARA)
"o amor não inveja" (NVI). 
1Co 13.4

CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS


Abaixo estão enumeradas algumas perguntas que poderão ajudar na identificação e tratamento do ciúme em sua vida cristã. O uso de técnicas de psicoterapia podem ser úteis, desde que sejam usadas sob a orientação da Palavra de Deus (procure um especialista cristão nessa área). No entanto, muitas delas exaltam excessivamente o papel da auto-imagem nos cuidados com o indivíduo, negando ou invalidando a existência do pecado na natureza humana. Como cristãos precisamos entender que sem a santificação (Jo 17.17 // Cl 3.5a) e sem a graça de Deus, jamais seremos restaurados desse mal que habita em nós.

1. Faça uma lista com as atitudes que o seu próximo tem e que despertam em você o ciúme (no sentido positivo, bom).

2. Faça a mesma lista, agora com o ciúme no sentido negativo, mau.

3. Qual sentido prevaleceu?

4. Em quais situações ou circunstâncias você sente ciúme?

5. Qual a frequência desse sentimento em você? Diário, ocasionalmente, raramente?

6. O seu próximo tem contribuído para despertar o ciúme em você? Se sim, o que ele deveria fazer para te ajudar? Que mudanças comportamentais ele deveria fazer? Se não, em que você necessita mudar?

7. Na sua família ou em amizades próximas, alguém tem te estimulado a ter ciúme? Você tem sido influenciado por eles (elas) nesse sentido?

8. O ciúme tem te atrapalhado em quê? Quais áreas da sua vida tem sido especificamente afetadas?

9. O ciúme tem te ajudado em quê? Quais áreas da sua vida tem sido especificamente melhoradas?

10. Com que frequência você tem orado especificamente por isso em sua vida? Você também tem orado em favor do seu próximo nesse sentido?

11. Qual (ais) versículo (s) bíblico (s) você escolheria para memorizar, guardar, para que ele (s) seja (m) útil (eis) contra o ciúme no momento da tentação?

12. Você tem solicitado a ajuda de seus líderes (pastor, presbíteros ou outros irmãos) para lutar contra o ciúme? Se não, porquê?


Obras consultadas:

- As obras da carne e o fruto do Espírito, William Barclay.
- Dicionário de ética Cristã, org. Carl Henry.
- Dicionário de grego e hebraico, Strong.
- Comentários bíblicos sobre Gálatas 5.19-21.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Porque eu não misturo Evolução com Bíblia.


Estes são resumidamente os motivos para eu entender que Deus criou todas as coisas em 6 dias literais: 

1. Filosófico. O darwinismo e o cristianismo são cosmovisões conflitantes e diametralmente opostas. Resumindo: são água e óleo mesmo! De um lado está o naturalismo / materialismo e do outro o teísmo cristão. Portanto, é uma contradição de termos um cristão ser darwinista.

2. Químico. A inviabilidade da evolução química põe o machado na raiz da árvore da evolução bioquímica. O mecanismo naturalista de Darwin não é a explicação mais provável para o surgimento da vida ou do primeiro ser vivo (Luca) e, consequentemente, de toda a diversidade de espécies. Para que a vida surgisse ao acaso ao longo de bilhões de anos seria necessário uma cascata de milagres químicos! Assim, a teoria darwinista se torna falaciosa.

3. Exegético. Gênesis 1 foi escrito por Moisés ao povo liberto da escravidão do Egito. Quando o registro da revelação foi feito, é razoável entender que os leitores originais não endossavam a idéia evolucionista de mundo. Além dessa questão exegética básica, também é preciso considerar a dificuldade em entender os dias de Gn 1 como períodos longos de tempo. Isso porque simplesmente as palavras tarde e manhã aparecem no texto bíblico. Mas se alguém defende a interpretação de eras em vez de dias de criação, necessita ainda harmonizar satisfatoriamente as eras geológicas da Evolução com a sequência de criação apresentada pela Palavra de Deus (pois elas não são iguais) e ainda mostrar porque os seis primeiros dias devem ser entendidos como eras e o sétimo, não. Não dá pra ignorar essas dificuldades hermenêuticas, a não ser que a Evolução seja um dogma tanto nas ciências naturais quanto na teologia. 

4. Teológico. A evolução pressupõe morte. Não é possível haver evolução numa espécie sem que haja morte de alguns e sobrevivência de outros. Isso é um princípio inerente à teoria. Sendo assim, aceitar ou acomodar a Evolução na Bíblia é um grande erro, pois segundo as Escrituras morte só adentrou no mundo vivo com o pecado (Rm 6.23), ou seja, antes de Gn 3 não havia morte! Dessa forma, a teoria da evolução de Darwin é, por assim dizer, excluída do cenário interpretativo de Gn 1 e 2.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Desintoxicação Sexual - Tim Challies

"Em Desintoxicação sexual, Tim Challies trata de homens que sabem que as fantasias sexuais, a masturbação e a pornografia são um erro, mas, apesar disso, decidem ceder a esses pecados. O propósito deste livro não é levá-lo a admitir que o pecado sexual é algo errado - você já sabe disso. Antes, o objetivo é levá-lo a crer nas verdades bíblicas sobre a sexualidade e garantir que essas crenças determinem suas decisões" (do prefácio).

Li todo o livro. Ele é: bíblico, direto, prático, zipado e muito barato. Me é muito útil e que te seja também.

NÃO PODEMOS + IGNORAR ESSE ASSUNTO, tanto Homens quanto Mulheres!