quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Porque não sou um convicto relativista


Destaco, resumidamente, algumas razões para eu não ser um convicto relativista rs:

1. A filosofia é auto refutável. Se digo que tudo é relativo, sujeito a múltiplas interpretações, logo, o que digo também é relativo. O relativista que pensa que o relativismo é verdadeiro para todas as pessoas é um absolutista. Não deveríamos dar crédito a teorias logicamente inconsistentes.

2. A filosofia não é auto evidente. No dia a dia, ao recebermos o contra cheque, ao lermos uma bula de remédio, ao relacionarmos com o próximo, não nos regulamos pelos princípios relativistas. O relativista tem que necessariamente ser incoerente ao defender uma multiplicidade de interpretações arbitrárias, ao mesmo tempo que na prática, age em conformidade com verdades fixas (verdades matemáticas, proposicionais e morais). Não lhe resta outra alternativa, a não ser que ele admita viver em um mundo de contradições. No entanto, você conhece alguém que vive assim? Se sim, pergunte à ele(a): "Por que a caça predatória de tartarugas marinhas é errada? Ou por que o nazismo foi criminalizado?"

3. A filosofia é auto destrutiva. Se absolutos não existem, tudo é permitido. Ninguém jamais estaria errado! Não faria nenhum sentido, por exemplo, disciplinar uma criança "rebelde". O caos moral, a desordem, é o resultado mais óbvio dessa cosmovisão.

Portanto, mesmo sem uma avaliação crítica sobre as objeções dos relativistas ao conceito de verdade absoluta, fica pintado um quadro inconsistente, incoerente e sombrio sobre a vida guiada pela ideia de que tudo é relativo.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Os 2 caminhos terríveis pra quem namora/casa com um não cristão

"A Bíblia sempre pressupõe que cristãos devem se casar com outros cristãos. Em 1 Coríntios 7.39, por exemplo, Paulo diz: "A mulher está ligada ao seu marido enquanto ele viver. Mas, se o seu marido morrer, ela estará livre para se casar com quem quiser, contanto que ele pertença ao Senhor" (NVI). Outras passagens são usadas para corroborar esse princípio, e com razão. Em 2 Coríntios 6.14-15, lemos: "Não vos coloqueis em jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? Que comunhão há entre luz e trevas? Que harmonia existe entre Cristo e Belial? Que parceria tem o crente com o incrédulo?" As muitas proibições no A.T. de que judeus se casassem com não judeus podem parecer, à primeira vista, exigir que a pessoa se case com alguém da mesma etnia, mas passagens como Números 12, em que Moisés se casa com uma mulher de outra etnia, indicam que a preocupação de Deus não era o casamento inter-racial, mas o casamento com alguém de outra fé. 

Muita gente considera que desestimular os cristãos a se casar com alguém que não compartilha da mesma fé é algo preconceituoso e bitolado, mas há fortes razões para essa regra bíblica. Se seu parceiro não compartilha de sua fé cristã, ele não entende da mesma forma que você, que tem uma experiência interior dessa fé. E se Jesus ocupa uma posição central em sua vida, isso significa que seu parceiro não entende você de fato. Não entende sua motivação principal, a base para tudo que você faz... Sabe-se que ninguém é capaz de conhecer seu parceiro perfeitamente antes de se casar. Mas, quando duas pessoas que têm em comum a fé em Cristo se casam, cada uma sabe algo importante à respeito das motivações fundamentais da outra pessoa e de como a outra encara a vida. Se, contudo, você se casa com alguém que não compartilha de suas convicções mais profundas e importantes, com frequência você tomará decisões que fugirão inteiramente à compreensão de seu cônjuge. Essa área de sua vida que, aliás, é a mais importante, será sempre obscura e misteriosa para seu cônjuge.

A essência da intimidade no casamento é que você finalmente tenha alguém que, com o tempo, virá a conhecê-lo e aceitá-lo como você é. Seu cônjuge deve ser alguém de quem você não precise se esconder, ou que você não precise "enrolar"; deve ser alguém que o entenda. Se, contudo, a pessoa não for cristã, não conseguirá compreender a essência de seu coração. 

Se você se casar com alguém que não compartilha de sua fé, há dois caminhos a seguir. No primeiro, você terá de se tornar cada vez mais transparente. Na vida cristã normal e saudável, você relaciona Cristo e o evangelho a todas as coisas. Você pensa em Cristo quando assiste a um filme. Você baseia suas decisões em princípios cristãos. Medita sobre aquilo que leu na Bíblia naquele dia. Se, contudo, você for natural e transparente sobre todos esses pensamentos, para seu cônjuge isso será entediante, irritante ou mesmo ofensivo. Ele dirá: "Não fazia ideia de que você era tão fanático(a)". E você terá de esconder isso tudo. 

No segundo caminho, a pior possibilidade, você removerá Cristo da posição central em seu consciente. Terá de deixar o fervor de seu coração por Cristo esfriar. Também terá de deixar intencionalmente de pensar na relação que há entre seu compromisso cristão e cada uma das áreas de sua vida. Rebaixará Cristo em sua mente e coração, pois, se continuar a mantê-Lo no centro, se sentirá isolado de seu cônjuge. 

Esse dois resultados possíveis são, obviamente, terríveis. Por isso, você não deve se casar com alguém que você sabe que não compartilha de sua fé cristã."

Tim Keller


Referência

KELLER, T.; KELLER, K. O significado do casamento. São Paulo: Vida Nova, p. 254-256, 2012.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Livros sobre o tema: "O cristão e o trabalho".


Entendo que a liderança eclesiástica tem falhado em não fornecer à Igreja uma perspectiva bíblica sobre o trabalho secular. Dificilmente se ouve mensagem sobre isso! Uma pensadora cristã chegou a dizer que "em nada a Igreja perdeu tanto a sua percepção da realidade como no seu fracasso em compreender e respeitar a vocação secular. Ela permitiu que o trabalho e a religião se tornassem departamentos separados... Ela se esqueceu que a vocação secular é sagrada.” (Dorothy Sayers). Uma vez que o tempo dos cristãos é mais gasto com os empregos e estes são dominados por filosofias anti cristãs, pastores, presbíteros e mestres deveriam labutar nesse complexo tema e construírem uma ética bíblica sobre o trabalho. 

Diante de tudo isso, repasso algumas obras que encontrei sobre o tema, após minhas pesquisas, as quais poderão ser úteis na orientação e preparo de mensagens:

- E agora, como viveremos? Charles Colson e Nancy Pearcy (CPAD)
- O cristão e a cultura. Michael Horton (Cultura Cristã)
- Dicionário de ética cristã. Org. Carl Henry (Cultura Cristà)
- Deus em ação. Gene E. Veith (Cultura Cristã)
- Mente Cristã. Oliver Barclay (Cultura Cristã)
- Fora de Moda. Tullian Tchividjian (Cultura Cristã)
- Comentários e sermões em Efésios 6.5-9: Calvino, John Stott, Lloyd-Jones, Hendriksen, Foulkes, Barclay, John Gill, Moody, Hernandes...

domingo, 2 de dezembro de 2012

A compaixão de Deus



Compassivo e justo é o SENHOR; o nosso Deus é misericordioso”. (Salmo 116.5)

Quando nós pensamos em Deus, invariavelmente nos lembramos (ainda que muitas vezes de uma maneira vaga) que Ele é amoroso, misericordioso, paciente, justo, etc., mas raramente consideramos que Deus é compassivo.

O nosso Deus tem compaixão pelos Seus filhos. E a palavra compaixão significa literalmente sofrer com”. A definição do dicionário segue esta mesma ideia, ao dizer que compaixão é o “sentimento piedoso de simpatia para com a tragédia pessoal de outrem, acompanhado do desejo de minorá-la”.

Deus não é indiferente ao nosso sofrimento. Ele sente as nossas angústias. Deus sofre conosco! Ele está presente ao nosso lado, compartilhando o nosso sofrimento.

Deus não apenas conhece o nosso sofrimento pela Sua onisciência, mas o Deus Filho, Jesus Cristo, caminhou nesta Terra e sofreu tal como nós. Ele conheceu na Sua carne os sofrimentos humanos, as angústias humanas, os temores humanos e de uma tal forma  que nenhum homem jamais vivenciou:

“[Cristo] era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso.” (Isaías 53.3)

Ao fitarmos os nossos olhos em Jesus, que sofreu na cruz tanto a agonia física quanto a agonia espiritual (pelos nossos pecados), vemos que Deus entende o sofrimento humano tanto pela onisciência quanto pela experiência. Na cruz devemos compreender plenamente o que significa dizer que Deus é compassivo.

Deus não nos desampara no sofrimento e nas dificuldades, mas caminha ao nosso lado e até nos carrega em Seus braços! Ele toma as nossas dores e sofrimentos para Si.

E a compaixão divina não se restringe apenas aos nossos sofrimentos, mas também às nossas tentações e pecados, como é dito pelo escritor de Hebreus (4.14-16):

“Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.

Diante das tentações e principalmente durante o nosso sofrimento temos que ter em mente as palavras que John Stott escreveu em seu livro “A Cruz de Cristo”:

“[Diante do sofrimento] não devemos vê-lo [Deus] numa cadeira de balanço, mas numa cruz. O Deus que nos permite sofrer, ele próprio uma vez sofreu em Cristo, e continua a sofrer conosco e para nós hoje.”

Que nos lembremos dessa verdade do caráter de Deus — a compaixão.



P.S.: alguns textos sobre a Trindade compassiva e que consola:
O Pai: Lc 15.20; 2Co 1.3-4;
O Filho: Mt 9.36; Mt 14.14; Mt 15.32; Mc 1.41; Lc 7.13;
O Espírito Santo: Jo 14.16.

sábado, 24 de novembro de 2012

Bem aventurados ?

Considere as bem aventuranças. Nelas, Jesus (em Mateus 5.3-12) descreve as características daqueles que verdadeiramente o seguem. Quando comparamos esses traços com aqueles que nosso mundo normalmente valoriza, percebemos claramente a natureza às avessas dos caminhos de Deus.

Bem aventurados os humildes de espírito? Nossa cultura menospreza aqueles que não são autossuficientes, autoconfiantes e que se fizeram por esforço próprio. Ela aprova aqueles que são "ricos em espírito".

Bem aventurados os que choram? Tendemos a menosprezar aqueles que reconhecem a realidade escura de seu próprio pecado. Eles são psicologicamente  doentes e seu problema real é a falta de autoestima.

Bem aventurados os mansos? Nós exaltamos os socialmente fortes e influentes - os agentes do poder. Afinal de contas, o que vemos com mais frequência - conferências sobre servir ou conferências sobre liderança?

Bem aventurados os misericordiosos? Bem aventurados os pacificadores? Misericórdia e busca pela paz dão impressão de fraqueza; a vingança é mais forte, mais honrosa. Depois de ganhar um jogo por quarenta e dois pontos, alguém perguntou a um famoso jogador de basquete por que seu time manteve a formação inicial mesmo depois que o resultado era certo. Ele respondeu: "Você não chega a lugar nenhum neste mundo mostrando simpatia".

Bem aventurados os puros de coração? O que poderia ser mais fora de moda (ou crítico) do que a pureza? As pessoas que procuram pureza moral são tachadas de hipócritas, ou são consideradas como ingenuamente fora de sintonia com a sociedade moderna.

Jesus continua dizendo que, se levarmos a sério a decisão de segui-lo neste caminho contra a cultura, o mundo nos insultará, nos perseguirá e dirá mentiras a nosso respeito (vs. 10-11). Em outras palavras, não seremos muito populares.



Fonte: Tullian Tchividjian. Fora de moda: diferente para fazer diferença. Cultura Cristã, p. 32-33.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

É errado ouvir música secular? Não. Mas pode ser perigoso!


Música transmite conteúdo, por Bob Kauflin*


“Filipenses 4.8 fornece as normas de Deus para o conteúdo das músicas que ouvimos e nos fala sobre o que a música deve nos levar a pensar:

Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.”

Instantaneamente, esses padrões bíblicos colocam em questão boa parte da música que hoje é popular e disponível a nós. Quando nem mesmo considero ímpio o conteúdo das músicas que ouço, estou permitindo que a música me seduza.

Não é uma pratica incomum cristãos louvarem a Jesus por sua morte expiatória na cruz aos domingos de manhã, para depois, durante a semana, cantar músicas que exaltam os pecados pelos quais ele morreu. Cantamos “Não estou mais acorrentado, agora eu sou livre” e permanecemos escravos das letras que promovem a fornicação, a obscenidade, a fúria, os prazeres imorais, a sensualidade e o materialismo. “Da mesma boca procede benção e maldição. Não convém, meus irmãos, que se faça assim” (Tiago 3.10). Tiago está certo, não convém que façamos assim. Mas quando alguém demonstra uma preocupação sobre letras de música, geralmente respondemos com prontidão: “Nunca presto atenção à letra. Nem sei do que estão falando”.

Então eu pergunto, “Por que não?” Os cristãos, dentre todas as pessoas, deveriam perguntar o que as músicas querem dizer. Devemos fazer “tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10.31). E se “nunca” prestamos atenção às palavras proferidas na música, estamos nos treinando a ignorar o seu conteúdo e simplesmente permitir que elas nos afetem. Isso torna mais difícil nos concentrarmos nas verdades que entoamos aos domingos. Teremos a tendência de ser mais influenciados pelo som, pela batida e pela pulsação do que pela palavra de Cristo que estamos proclamando.

Não me entenda errado. Ouvir uma música com uma letra sexualmente sugestiva não o fará correr para a internet e começar a baixar pornografia. Ouvir uma música obscena não significa que amanhã você vai apimentar suas conversas com palavrões. Mas, com o tempo, as letras de música podem enfraquecer nossas defesas, confundir nosso discernimento e redirecionar nosso amor para o mundo. Ouvir música nunca é algo neutro, pois nosso coração pecaminoso está envolvido.

Você não se desviará instantaneamente e provavelmente nem mesmo vai perceber as mudanças. Uma das minhas filhas casadas me disse que ouvir canções românticas “inofensivas” durante um período contribuiu parcialmente pra que perdesse seu entusiasmo espiritual. A descida de outra jovem à imoralidade teve início quando começou a ouvir músicas cujas letras exaltavam a rebeldia e idolatravam o amor baseado na atração sexual. Conheço rapazes que se exercitam enquanto ouvem músicas com letras cheias de ódio e obscenidade porque, segundo eles, isso os motiva a fazer um esforço maior. Um belo dia, percebem que estão cantando as letras que costumavam desprezar, palavras que os fariam constrangidos se as repetissem na presença de seus pais ou pastores.

Músicas com letras ímpias podem nos persuadir a amar coisas que normalmente não amaríamos – em particular, “a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (1 João 2.16). Vi isso acontecer na vida dos meus filhos, amigos e na minha própria vida. Pode acontecer na sua. É tolice de nossa parte nos submetermos repetidamente a músicas cujas letras podem tornar nossa consciência indiferente e fazer com que os gloriemos em desejos pecaminosos em vez de na cruz de Jesus Cristo (Gálatas 6.14).

As vezes, nos orgulhamos de ser capazes de lidar com tentações, com se nos expormos a elas fosse uma virtude... Se realmente nos preocuparmos com o efeito sedutor que as letras mundanas podem ter sobre nossa alma, não vamos permanecer à beira do pecado, vendo o quanto podemos tolerar até que sejamos influenciados. Não vamos nos tentar com músicas que contém obscenidade, sensualidade, rebeldia ou qualquer outro comportamento mundano. Vamos desejar permanecer o mais longe possível da beira da estrada.”


*Bob Kauflin é Diretor de Worship Development da Sovereign Grace Ministries. Blog dele: worshipmatters.com


Fonte: Mundanismo. Editora Tempo de Colheita. p. 57-59.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Como podemos detectar uma forma de entretenimento maligna?*


 “Quando escrevia aos tessalonicenses, Paulo fez uma afirmação muito séria e categórica: “Abstende-vos de toda espécie de mal” (1Ts 5.22). Cheguei à conclusão, quando estou assistindo à televisão, para abster-me “de toda espécie do mal” preciso manter meu discernimento alerta e o controle remoto ao alcance. Aquilo que no começo parece um programa inofensivo pode se tornar uma “espécie de mal”. Como podemos detectar uma forma de entretenimento maligna?

Em seu livro Worldly Amusements, Wayne Wilson diz que as formas de entretenimento são malignas quando “promovem uma mensagem maligna” ou “utilizam métodos malignos”. Promover uma mensagem maligna é apresentar o pecado como algo atraente. Consideremos isso com detalhes, mas é importante notar aqui a natureza de um método maligno. Utilizar um método maligno é empregar o próprio pecado como fonte de entretenimento. Há muitos exemplos disso. Pense nos reality shows. É comum que o pecado da fofoca seja adicionado gratuitamente à mistura: separados do “jogo” ou da “trama”, os participantes são entrevistados por um câmera particular para caluniar os outros. A difamação é oferecida como uma iguaria a ser saboreada pelos expectadores. Essa prática pode parecer inofensiva, já que não nos relacionamos com essas pessoas na vida real. Porém, a realidade é que a calúnia está sendo usada como fonte de entretenimento. Aparentemente inofensivo, de acordo com os padrões culturais, é um método maligno que usa o pecado como forma de entretenimento.

Quando se torna evidente que aquilo que estamos assistindo promove uma mensagem maligna ou utiliza um método maligno, devemos ter uma atitude pró ativa e parar de assistir a esse programa ou filme. Agradar ao Senhor significa rejeitar o mal quando ninguém está nos vendo ou ninguém sabe. O salmista fala desse tipo de integridade:

“Seguirei o caminho da integridade; quando virás ao meu encontro? Em minha casa viverei de coração íntegro. Repudiarei todo mal. Odeio a conduta dos infiéis; jamais me dominará! Longe estou dos perversos de coração; não quero envolver-me com o mal.” (Salmo 101.2-4 NVI)

Estes versículos facilmente se aplicam a assistir a programas e filmes com uma atitude pró ativa. O salmista descreve um temor do Senhor que o leva a não conhecer o mal e a não colocar coisa torpe diante dos seus olhos.  O compromisso dele é andar em sua casa com integridade de coração. Isto é, ele obedece ao Senhor quando ninguém está vendo. Para honrarmos a Deus em casa, assim como o salmista, devemos pegar o controle remoto ou clicar com o mouse quando uma “coisa torpe” aparecer. ”



*Texto extraído do livro “Mundanismo: como resistir à sedução de um mundo caído”, org. por C. J. Mahaney, ed. Tempo de Colheita, p. 47,48.