segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

"Não Desperdice Seu Câncer" (2 de 5)

John Piper:
“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1). “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar” (Gl 3.13). “Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel” Nm 23.23. “Porque o SENHOR Deus é sol e escudo; o SENHOR dá graça e glória; nenhum bem sonega aos que andam retamente” (Sl 84.11).
David Powlison:
A bênção vem naquilo que Deus faz por nós, conosco, por intermédio de nós. Ele traz sua grande e misericórdiosa redenção ao palco da maldição. Seu câncer, em si, é uma daquelas dez mil “sombras da morte” (Sl 23.4) que vêm sobre cada um de nós: todas as ameaças, as perdas, as dores, as incompletudes, os desapontamentos, os males. Mas em seus amados filhos, o nosso Pai opera um bem muito mais terno por meio das nossas mais lamentáveis perdas: algumas vezes curando e restaurando o corpo (de forma temporária, até a ressurreição dos mortos para a vida eterna), sempre sustentando-nos e ensinando-nos para que possamos conhecê-lo e amá-lo por completo. No campo de teste dos males, sua fé torna-se profunda e real, e o seu amor torna-se intencional e experiente (Tg 1.2-5; 1 Pe 1.3-9; Rm 5.1-5; 8.18-39).

3. Você desperdiçará o seu câncer se buscar conforto com base em seus esforços, em vez de buscá-lo de Deus.

John Piper:
O desígnio de Deus em seu câncer não é treiná-lo nos cálculos racionalistas, humanos das coisas negativas. O mundo tira conforto de suas coisas negativas. Os cristãos não. Alguns contam suas carruagens (porcentagens de sobrevivência), mas confiamos no nome do Senhor nosso Deus (Sl 20.7). O desígnio de Deus é claro desde 2 Coríntios 1.9: “Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos”. O objetivo de Deus em nosso câncer (entre outras mil coisas boas) é tirar os suportes de sob o nosso coração para que confiemos totalmente nele.

David Powlison:
O próprio Deus é seu conforto. Ele se dá. O hino “Descansa, ó alma” (de Katerina Von Schelegel) enfrenta as dificuldades do modo certo: temos 100% de certeza de que sofremos e é 100% certo que Cristo vai nos encontrar, que ele virá até nós, nos confortar e nos devolver as mais puras alegrias do amor. O hino “Um firme fundamento” enfrenta as dificuldades do mesmo modo: você tem cem por cento de chance de passar por graves abatimentos, e é cem por cento certo que seu Salvador vai “estar com você, abençoá-lo em suas dificuldades e santificar para você suas mais profundas angústias”. Com Deus, você não está jogando com porcentagens, mas vivendo com certezas.

4. Você desperdiçará o seu câncer se recusar a pensar sobre a morte.
Fonte: Apêndice retirado do livro “O Sofrimento e a Soberania de Deus” – John Piper e Justin Taylor. Editora Cultura Cristã. 1ª edição. 2008.

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