quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Não Há "Verbo" Algum. Só Darwin.

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.Ele estava no princípio com Deus.Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.A vida estava nele e a vida era a luz dos homens." (João 1.1-4)

[...]

No princípio eram as partículas e as leis impessoais da física. E as partículas, de algum modo, se transformaram em matéria viva. E a matéria criou Deus. Mas, então, descobriu a evolução.

Essa é a história base do naturalismo filosófico evolucionista ou do materialismo científico. Não há “Verbo” algum – nenhuma inteligência ou propósito – no princípio. Existiam apenas as leis e as partículas e essas duas coisas, somadas ao acaso, tiveram de executar toda a criação. Sem elas, nada do que foi feito se fez. As partículas se combinaram de modo a se transformarem em matéria viva complexa, por intermédio de um processo de evolução que envolveu apenas reações químicas, controladas pelo acaso e pela lei natural. Deus não criou o homem; foi justamente o oposto. Havendo evoluído a partir dos animais, por meio de um processo natural aleatório, mas não tendo a ciência para lhes dizer o que havia acontecido, os seres humanos primitivos contaram com sua imaginação não-instruída para criar Deus.

Assim como ocorreu com o homem, o conceito de Deus evoluiu. Uma versão influente dessa história é a de que povos primitivos idealizaram muitos deuses que estavam presentes nos vários atributos da natureza – deuses dos rios, das florestas e das montanhas. Finalmente, uma mitologia mais avançada – apropriada a uma sociedade patriarcal e pastoril – combinou essas divindades numa figura única e todo-poderosa, que era, de fato, somente uma projeção de seus ancestrais terrenos. O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó era precisamente isto: a personificação de um ancestral tribal. Essa história monoteísta da criação permaneceu até o século 19, principalmente porque os intelectuais que queriam rechaça-la não tinham uma alternativa viável.

A descoberta da evolução tornou finalmente possível a “morte” de Deus, havendo Charles Darwin fornecido a arma indispensável para o assassinato. Essa era a teoria da seleção natural, a qual tornou Deus desnecessário como criador da vida. O pressuposto geral no mundo universitário, por todo o século 20, tem sido o de que a crença religiosa, como uma atividade puramente humana, pode persistir em meio a pessoas educadas, desde que essa crença esteja de acordo com os ensinamentos naturalísticos da ciência. Entretanto, a crença num criador pessoal e sobrenatural está progressivamente restrita aos que não tem instrução e pode-se esperar que desapareça gradualmente, à medida que a educação se torne cada vez mais universal. Mesmo que as pessoas instruídas fiquem insatisfeitas com o materialismo, elas tendem a se voltar para alguma convenção não-bíblica, como a teologia do processo, na qual Deus evolui com o mundo.


Phillip E. Johnson

3 comentários:

Danilo Carlos disse...

Belo post. É interessante pensar na inexistência do verbo para a validação da teoria darwinista. E mais uma vez afirmo o que digo pessoalmente a alguns irmãos: é muito mais óbvio pensar na teoria criacinista que na evolucionista. E o ponto é exatamente o levantado pelo Phillip Johnson: é muito difícil e árdua a idéia de imaginar uma criação sem propósito, ou seja, sermos criados sem propósito, sem alguém que houvesse nos idealizado. Pensar que fomos frutos do acaso, para mim, é muito difícil mesmo fora da ótica cristã.

Danilo Neves disse...

Um bom resumo pra evolução do barbudo do Darwin e Cia foi feita pelo MacArthur Jr. Ele disse:

"Ninguém vezes nada igual a tudo". A filosofia é a pior possível, pois somos o que somos por mero acaso. Assim, não existe propósito. Logo, a moral é a pior, pois assim vale tudo. Pelo evolução, um cachorro é igual ao homem. A diferença é que um sofreu maior número de mutações, seleção natural e repassou mais para os seus descendentes as características favoráveis. "É um ateísmo de potencial imoral pleno" eu diria. Quero ainda escrever sobre a moral naturalista e as consequências dela.

Logo logo vou postar mais uma farsa darwninista, cara, que está nos livros didáticos. Quero que vc me ajude a divulgá-la!

Abraço, Danilo e sábado tamo firme pro Atlético!!

Danilo Neves disse...

Danilo, não publiquei a sua última msg em respeito aos leitores vilanovenses deste blog, se é que tem algum ainda rssss

Abç, cara!