domingo, 21 de junho de 2009

Você Serve ao Senhor com Alegria?

Servi ao Senhor com alegria
Sl 100.2


Satisfação no servir a Deus é uma evidência de nossa aceitação. Aqueles que O servem com um semblante tristonho, porque estão fazendo alguma coisa que é desagradável para si mesmos, não O estão servindo de maneira alguma. Eles apresentam uma forma de reverência, mas a vida espiritual encontra-se ausente. Nosso Deus não exige a presença de escravos para embelezar seu trono. Ele é o Senhor de um reino de amor e deseja que seus servos estejam vestidos com vestes de alegria. Os anjos de Deus O servem com cânticos e não com murmurações. Uma murmuração ou um lamento seria uma rebelião nas hostes angelicais. A obediência involuntária equivale a desobediência. O Senhor olha para o coração; e, se Ele vê que O servimos por obrigação e não porque O amamos, Ele rejeitará nossa adoração. Se retirarmos a alegre espontaneidade do crente, teremos removido o teste de sua sinceridade.

Se um homem tem de ser levado forçosamente à batalha ele não é um patriota. Aquele, porém, que marcha para a guerra com feição radiante, cantando: "É agradável morrer pela pátria", comprova que é sincero em seu patriotismo. O regozijo é o sustentáculo de nosso vigor. Na alegria do Senhor, nós somos fortes; ela age como um instrumento de remoção das dificuldades. A alegria do Senhor é para o nosso culto aquilo que o óleo é para as rodas de um veículo. Sem óleo, o eixo logo se torna aquecido e acontecem acidentes. Se não houver um regozijo santo para lubrificar nossas rodas, nosso espírito ficará travado com fadiga. O homem que se regozija no serviço de Deus prova que a obediência é a sua vida. Você serve ao Senhor com alegria? Mostremos às pessoas do mundo, as quais pensam que nosso cristianismo é uma servidão, que para nós o cristianismo é um deleite e um regozijo. Deixemos que a nossa alegria demonstre que servimos um excelente Senhor.

C. H. Spurgeon

2 comentários:

Alberto Francener disse...

Outro bom post, Neves.

A alegria cristã é mesmo uma obrigação, não uma opção.

Esse texto do Spurgeon trata muito bem disso. Gostei bastante do exemplo que ele usa de alguém que vai à guerra por obrigação e outro que vai espontaneamente...

O apóstolo Paulo, em sua epístola aos filipenses, fala da alegria com propriedade, vinda do alto:

"Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos." (Fp 4.4)

O apóstolo Paulo não dá um conselho, antes uma ordem!

Um livro muito bom sobre esse assunto é o "Em busca de Deus – A plenitude da alegria cristã" (antigamente intitulado "Teologia da Alegria"), de John Piper. Sugiro que leiam esse livro, da Editora Vida Nova.

Abraços!

Leonardo Bruno Galdino disse...

Caro Danilo,

Uma das primeiras coisas que faço ao acessar a internet é visitar o seu blog (sem demagogias!). Como sempre, você escolhe os melhores textos dos melhores autores, isso quando você mesmo não escreve. Que Deus possa continuar te abençoando ricamente!

Quanto ao post, como bem diz um Hino do Cantor Cristão, "no serviço do Meu Rei eu sou feliz".

Que essa possa ser a nossa canção!

Um grande abraço!
opticareformata.blogspot.com