domingo, 17 de abril de 2011

Uma reflexão sobre a morte

"Melhor é ir na casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, pois naquela se vê o fim de todos os homens; e os vivos que o tomem em consideração." (Eclesiastes 7.2)

Eu digo que essas palavras são ácidas... parecem dissolver algumas de nossas percepções equivocadas sobre o fim da existência humana. O sábio rei Salomão foi quem as registrou, inspirado por Deus. E assim, elas são palavras de Deus!

Confesso que a primeira vez que eu as li me veio exatamente o contrário do que elas dizem. Afinal, é melhor estar numa festa do que num velório. A sensação diante desse versículo foi de incômodo — algo parecido com a impressão de se ter aprendido errado.

Certamente o rei experimentou os sentimentos que a morte de um ente querido causa em nós. Ele viveu a dor da perda, da saudade e, portanto, não fala sem o coração. Mas também não fala sem a razão e a fé.

Creio que a verdade fria dessas palavras só pode ser entendida quando estamos na casa onde há luto. Nela nos deparamos com a realidade de que temos um fim, de que não somos eternos, de que a morte é inevitável. Depois que nascemos, a única certeza que temos é a de que morreremos. Não bastasse essa realidade, a Bíblia nos diz ainda que a vida é breve, curta, tal como uma neblina, que aparece por um instante e logo se dissipa (Tiago 4.14).

O problema é que não conversamos sobre isso o suficiente uns com os outros. Evitamos refletir sobre a morte, sobre a brevidade da vida. Preferimos a casa onde há banquete, onde há festa. Vivemos como se fôssemos eternos. Salomão porém nos diz: "viva sabendo que um dia você prestará contas ao Juiz deste mundo". Eis as palavras finais do livro de Eclesiastes: "agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão: Tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos, porque isso é o dever de todo homem" (Ec 12.13, NVI).

Chegará o dia em que nos encontraremos com o Juiz de nossas almas. Nós, os vivos, devemos tomar isso em consideração, sabendo que a morte só poderá ser vencida pela vida que Jesus nos dá quando cremos nele, pois Ele é o caminho, a verdade e a vida — a nossa justiça.

No momento do luto de Marta, Cristo disse: "Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente" (João 11.25,26). Isso é o que Deus diz na casa onde há luto.

Além do abraço que damos naqueles que passam pela dor da perda, essas são as únicas palavras que podem verdadeiramente consolar os que sofrem.

domingo, 3 de abril de 2011

Amizade e Soberania de Deus



Quando lemos nas nossas Bíblias que Deus é soberano tendemos a crer que esse atributo divino é de alguma forma limitado. “Deus é soberano sobre os eventos ao redor do mundo, mas não na minha vida” — é o que muitas vezes pensamos.

Porém a soberania de Deus engloba também a nossa vida: as circunstâncias que nos cercam, os eventos que nos sucedem, os resultados das nossas escolhas. C. S. Lewis nos lembra ainda que é Deus quem dispõe, segundo a Sua vontade e a Sua sabedoria, as pessoas que nos cercam, aqueles com os quais nos relacionamos:

“… na Amizade […] nós imaginamos ter escolhido nossos pares. Na verdade, bastariam alguns anos de diferença nas datas de nascimento, alguns quilômetros a mais entre determinadas casas, a escolha de uma universidade em vez de outra, um alistamento em regimentos diferentes ou o acaso de um certo tópico não ter sido levantado num primeiro encontro para nos manter distantes. Mas, para um cristão, não existem, estritamente falando, acasos. Há um Mestre de Cerimônias invisível em atividade. Cristo — que disse a seus discípulos: “Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi” — pode verdadeiramente dizer a todo grupo de amigos cristãos: “Vocês não escolheram uns aos outros, mas eu os escolhi uns para os outros.” A Amizade não é uma recompensa pelo discernimento e bom gosto que tivemos quando nos descobrimos mutuamente. Ela é o instrumento pelo qual Deus revela a cada um as belezas de todos os outros. Não são maiores que as belezas de milhares de homens; pela Amizade, Deus abre nossos olhos para elas. Como todas as belezas derivam dele, e por isso, na boa Amizade, são enriquecidas por ele por meio da própria Amizade, de modo que ela é seu instrumento não só para criar como também para revelar. Nesse banquete é ele quem determina o cardápio e escolhe os convidados. E é ele, ousamos esperar, quem às vezes o preside, e quem sempre deveria presidir. Não podemos nos esquecer de nosso Anfitrião.” (p. 125-126, grifo nosso)1

Tendo em vista essa realidade que Lewis nos faz enxergar (que não se limita a amizades, mas se estende a todos os nossos relacionamentos), temos de ser gratos a Deus pelos nossos amigos, pelos nossos familiares, pelos relacionamentos que temos, pois tudo isso provêm de um Deus que não somente é soberano, mas também sábio e amoroso.

Recordemo-nos das palavras de Paulo, em Romanos 8.28 (Nova Versão Internacional), que certamente é aplicável aos nossos relacionamentos:

“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.”


1 LEWIS, C. S. Os quatro amores. 1 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
(Link para a compra da 2ª edição deste livro: AQUI!)

domingo, 27 de março de 2011

Qual é o antídoto para a divisão secular/sagrado?

Qual é o antídoto para a divisão secular/sagrado? Como ter a certeza de que nossa caixa de ferramentas conceituais fundamentadas na Bíblia para cada assunto que encontramos? Temos de começar estando completamente convencidos de que perspectiva bíblica sobre tudo, não apenas sobre assuntos espirituais. O Antigo Testamento nos fala diversas vezes que "o temor do SENHOR é o princípio da sabedoria" (Sl 111.10; Pv 1.7; 9.10; 15.33). De modo semelhante, o Novo Testamento ensina que em Cristo "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência" (Cl 2.3). Interpretamos estes versículos no sentido de sabedoria espiritual, porém o texto não estabelece limitação ao termo. "A maioria das pessoas tem a tendência de ler estas passagens como se dissessem que o temor do Senhor é o fundamento do conhecimento religioso", escreve Clouser. "Mas o fato é que fazem afirmação radical - a afirmação de que, de alguma maneira, todo o conhecimento depende da verdade religiosa."

Esta afirmação é mais fácil de entender quando nos damos conta de que o cristianismo não é único sob este aspecto. Todos os sistemas de crença trabalham do mesmo modo. Como vimos, o que quer que um sistema proponha como auto-existente é, em essência, o que se considera divino. E esse compromisso religioso funciona como o princípio controlador para tudo o que vem depois. O temor de algum "deus" é o princípio de cada sistema de conhecimento proposto.

Assim que entendermos como o primeiro princípio trabalha, fica claro que toda a verdade tem de começar em Deus. A única realidade auto-existente é Deus, e tudo o mais depende dEle para sua origem e existência contínua. Nada existe separado da sua vontade; nada está fora do escopo dos pontos decisivos centrais na história bíblica: a criação, a queda e a redenção.



Fonte: Nancy Pearcey. Verdade Absoluta: libertando o cristianismo de seu cativeiro cultural. Editora CPAD, Edição 1, p. 48,49, 2006.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Mas, afinal, do que trata o cristianismo?


"O cristianismo fala do Deus vivo que, no cumprimento de suas promessas e como clímax da história de Israel, nos encontrou, salvou e nos deu nova vida em Jesus. Através de Jesus, a operação-resgate de Deus foi colocada em prática de uma vez por todas. Uma grande porta se abriu, e jamais poderá ser fechada. Trata-se da porta da prisão onde vivíamos acorrentados. Porém, nos foi oferecida a liberdade: liberdade de experimentar o resgate de Deus, de passar pela porta aberta e explorar o novo mundo ao qual agora temos acesso. Todos nós fomos especialmente convidados - ou melhor, convocados - a seguir Jesus e descobrir que esse novo mundo é, na verdade um lugar de justiça, espiritualidade, relacionamento e beleza*. Não devemos apenas desfrutar de todas essas coisas, mas trabalhar para que elas se tornem evidentes, assim na terra como no céu. Quando ouvimos a voz de Jesus, descobrimos que é essa voz que ecoa no coração e na mente de toda a raça humana."


Nicholas Thomas Wright**



*Essas são as quatro áreas de interesse no mundo contemporâneo, conforme ele desenvolve na primeira parte de seu livro.

**N. T. Wright é um dos mais conhecidos e respeitados estudiosos do Novo Testamento da atualidade. Bispo anglicano de Durham, na Inglaterra, foi professor das universidades de Cambridge e Oxford por vinte anos e é professor visitante de universidades como Harvard Divinity School, Universidade Hebraica de Jerusalém e Universidade Gregoriana em Roma, entre outras. É autor de mais de quarenta livros e articulista de jornais como The Times, The Independent e The Guardian.


Fonte: Simplesmente Cristão: por que o cristianismo faz sentido. Editora Ultimato, p. 104, 105.



terça-feira, 30 de novembro de 2010

Pink falou e disse: doutrina é a base da prática e ignorar isso é heresia na certa!


Toda escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.

2 Timóteo 3.16,17

"É pela doutrina, ou ensino, que nos são reveladas as grandes realidades a respeito de Deus, de nosso relacionamento com Ele, de Cristo, do Espírito, da salvação, da graça e da glória. É pela doutrina (mediante o poder do Espírito) que os crentes são alimentados e edificados; e, quando há negligência na doutrina, forçosamente cessam o crescimento na graça e o testemunho eficaz. Como é triste, portanto, constatar que a doutrina atualmente está sendo depreciada como algo sem valor para a vida prática, quando, de fato, a doutrina é a própria base da vida prática. Há uma inseparável conexão entre o crer e a prática - 'Como imagina em sua alma, assim ele é' (Pv 23.7). A relação entre a verdade divina e o caráter cristão é de causa e efeito - 'E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará' (Jo 8.32). Ficamos livres da ignorância, dos preconceitos, do engano, das artimanhas de Satanás e do poder do mal; mas, se a verdade não é 'conhecida', então essa liberdade não existe na prática. Observe a ordem na passagem que iniciamos esse capítulo. Toda Escritura é útil, primeiro para o 'ensino'! A mesma ordem é observada em todas as epístolas, especialmente nos grandes tratados doutrinários do apóstolo Paulo. Lendo a epístola aos Romanos, podemos perceber que não há uma única admoestação nos primeiros cinco capítulos. Na epístola aos Efésios, não há qualquer exortação antes do quarto capítulo. A ordem de apresentação é: primeiro, a exposição de doutrinas; depois, admoestação ou exortação para que o ensino seja aplicado na vida diária.


A substituição da exposição doutrinária pela 'pregação prática', que atualmente lhe toma o lugar, é a causa fundamental de muitas das graves enfermidades que afligem a igreja de Deus. A razão por que há tão pouca profundidade, tão pouco entendimento, tão pouca apreensão das verdades fundamentais do cristianismo é que poucos crentes têm se firmado na fé, por não ouvirem a exposição das doutrinas da graça ou por não estudarem, pessoalmente, essas verdades bíblicas. Enquanto a alma não está firmada na doutrina da divina inspiração das Escrituras - sua inspiração plenária e verbal - não pode haver qualquer alicerce sólido em que fundamentar-se. Enquanto a alma ignora a doutrina da justificação, não pode haver qualquer segurança real e inteligente de sua aceitação no Amado. Enquanto a alma desconhece o ensino da Palavra a respeito da santificação, estará aberta para acolher todos os erros do perfeccionismo e outros ensinamentos errados. Assim poderíamos continuar, através de todas as doutrinas cristãs. É o ignorar a doutrina que tem tornado a igreja incompetente para fazer frente à crescente maré de infidelidade. O ignorar a doutrina é, em grande medida, o responsável pelo fato de milhares de cristãos professos serem cativados pelos numerosos 'ismos' dos nossos dias. Ter chegado a hora em que, em sua grande maioria, nossas igrejas 'não suportarão a sã doutrina' (2Tm 4.3) é razão por que elas estão se dispondo a acolherem doutrinas falsas. Naturalmente, é verdade que a doutrina, como todas as demais coisas que há nas Escrituras, pode ser estudada do ponto de vista meramente intelectual e frio; e que, quando assim examinados, o ensino e o estudo da doutrina devidamente acolhida, a doutrina estudada com um coração preparado, levará sempre a um mais profundo conehcimento de Deus e das insondáveis riquezas de Cristo."



Fonte: A. W. Pink, Deus é Soberano, p. 155,156.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Base Filosófica da Revolução Sexual

"Quando a existência de Deus não é mais um fato, mas uma crença subjetiva (e bastante controversa por sinal), a autoridade moral de Deus desaparece. Não é coincidência, portanto, que uma mudança drástica na natureza do casamento se seguisse imediatamente à mudança na filosofia dominante. As restrições legais ao divórcio e o estigma social se evaporaram praticamente do dia para a noite. O casamento deixou de ser uma aliança que envolve Deus e a comunidade, tanto quanto o marido e a mulher. Tornou-se um contrato comum que pode ser dissolvido à vontade por qualquer uma das partes. O que antes era considerado algo ilegítimo, como uma mulher ter um filho sem ser casada, tornou-se respeitável, e até mesmo a tradicional família com pai e mãe começou a parecer uma coisa ridícula, uma tentativa patética de simular esses seriados cômicos da TV que mostram uma família de sonho que nunca existiu na realidade.

Com a revolução do divórcio veio a revolução sexual, já que a morte de Deus e a disponibilidade de contraceptivos pareciam fazer da castidade uma coisa obsoleta. Seguindo na rasteira da revolução sexual, veio a revolução feminista, com uma ala radical que explicitamente rejeitava a família tradicional, tida antes como a coluna da sociedade. O feminismo exigiu o direito irrestrito ao aborto, e a Suprema Corte prontamente o incluiu na Constituição e o impôs à nação relutante. A liberação homossexual veio em seguida. Os ativistas homossexuais rapidamente ganharam a condição de 'vítimas' e o consequente apoio da mídia para suas causas. A Suprema Corte outra vez alinhou-se complacentemente com a tendência cultural e consegui encontrar na Constituição um princípio de que leis baseada em hostilidade em relação ao homossexualismo são inconstitucionais. A inversão moral e legal não podiam mais ser contidas, uma vez que uma mudança fundamental havia sido feita na filosofia religiosa oficial."


Fonte: Phillip E. Johnson, Como derrotar o evolucionismo com mentes abertas, pg. 114,115.

sábado, 20 de novembro de 2010

Apoio à Universidade Presbiteriana Mackenzie



A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.

Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre “pecadores” e “não-pecadores”. A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias” (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8).

Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que “todos são iguais perante a lei”, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.

Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007 e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.

Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro. Para ampla divulgação.