sexta-feira, 22 de março de 2013

Masturbação


"O outro tópico que quero discutir brevemente é a masturbação. Esse é um tema que muitos homens enfrentam, e a teologia que temos distribuído toca no assunto. Muitos homens solteiros pensam na masturbação como uma válvula de escape para desejos sexuais reprimidos e assumem que essa questão vai desaparecer quando eles se casarem. Muitos homens também acalmam suas consciências dizendo a si mesmos que a Bíblia não condena, em lugar nenhum, a masturbação. Bem, é verdade que a Bíblia não fala diretamente acerca da masturbação. Mas fala acerca de algumas outras coisas. Primeiro, ela nos ensina que a luxúria é errada (Mt 5.27-30). O homem se masturba sem luxúria? Em segundo lugar, como vivemos, a Bíblia ensina que o ato sexual não deve ser experimentado a sós ou por razões egoístas. Deve unir um homem à sua esposa em um relacionamento de aliança, para que, toda a vez que fizerem sexo renovem essa aliança. A masturbação perverte a intenção de Deus de fazer e renovar a aliança. Ensina às pessoas mental, física e emocionalmente a se satisfazerem sozinhas. Por isso que o casamento não resolve o problema da masturbação. A masturbação é mais fácil do que fazer sexo com a esposa, porque não tem a ver com sexo. Tem a ver com o desejo preguiçoso e egocêntrico de um homem de satisfazer sozinho, muito mais do que dar prazer a si e à sua esposa.

É bem melhor reservar a intimidade física para o lugar e o contexto que Deus a criou: como símbolo da relação de aliança que Deus estabeleceu entre um homem e sua esposa. Dentro do casamento, o sexo é como um belo jantar com filé. Não apenas o gosto é bom, mas também alimenta e fortalece o casamento. fora do casamento, o sexo é como um doce. Pode ter doce bom, mas não dura, e uma dieta regular só de doces vai deixá-lo doente - doente na alma e doente nos seus relacionamentos com as mulheres."



Fonte:

LAWRENCE, N. Uma teologia do sexo. In: PIPER, J.; TAYLOR, J. (Ed.). Sexo e a Supremacia de Cristo. 1. ed. São Paulo: Ed. Cultura Cristã, 2009. cap. 6, p. 176-177.  

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