quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

18 de Fevereiro de um ano qualquer... "Pai, pequei contra o céu e diante de Ti." (Lc 15:18)


Aqueles que Cristo lavou em seu precioso sangue não precisam mais fazer uma confissão de pecados como criminosos diante de Deus, o Juiz. Em um sentido legal, Cristo removeu para sempre o pecado deles, de modo que não mais permanecem onde poderiam ser considerados. Ao invés disso, eles foram aceitos para sempre no Amado. No entanto, visto que se tornaram como crianças e pecam como as crianças o fazem, eles precisam apresentar-se diariamente diante de seu Pai celestial e confessar-Lhe seus pecados. É obrigação de crianças culpadas confessarem suas faltas a seus pais terrenos. A graça de Deus em nosso coração nos ensina que, sendo cristãos, temos este mesmo dever para com nosso Pai celestial.
Diariamente nós O ofendemos, portanto, não podemos repousar sem o perdão diário. Se eu não tenho buscado o perdão e não tenho sido purificado das ofensas contra meu Pai celestial, sinto-me como se estivesse distante dEle. Estou duvidando de seu amor, tremo diante dEle e receio dirigir-Lhe súplicas. Torno-me como o filho pródigo, que, embora ainda fosse filho, estava bem distante de seu pai.
Se eu me aproximo dEle como um filho entristecido, por ter ofendido um Pai tão gracioso e amável, confessando-Lhe tudo, e não descanso até perceber que estou perdoado, sentirei um amor santo por meu Pai celestial. Prosseguirei em minha vida cristã não apenas como uma pessoa salva, mas também como alguém que desfruta da paz com Deus por meio de Jesus Cristo, meu Senhor.
Existe uma grande diferença entre confessar um pecado como um criminoso e confessá-lo como um filho. O seio do Pai é o lugar para confissões marcadas por arrependimento. Temos sido purificados de uma vez por todas, mas nossos pés precisam ser lavados da contaminação da nossa jornada diária neste mundo.

Fonte: SPURGEON, C.H. Leituras Diárias, vol. 1, 2004.

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