
terça-feira, 29 de junho de 2010
A evolução não é uma força criativa

quinta-feira, 24 de junho de 2010
O Que Significa Reunir-se Em Nome De Jesus Cristo?

Quando nos reunimos em seu nome, ele se encontra conosco. Seu nome é grande e poderoso. Em nome de Jesus, seus discípulos profetizaram e fizeram milagres (Mt 7.22;Lc 9.49; At 3.6; 4.7). Por causa desse nome, seu povo tem sido perseguido (Mt 10.22; 24.9). Em nome de Jesus, fomos batizados (Mt 28.19; At 2.38). Em seu nome, nos compadecemos dos pobres (Mc 9.41). Fé salvadora é crer no nome de Jesus (Jo 1.12; 3.18; 20.31; At 3.16). Em seu nome, oramos, e ele promete responder-nos (Jo 14.13,14,26; 15.16,21; 16.23-26). Não há nenhum outro nome pelo qual devamos ser salvos (At 4.12).
sábado, 19 de junho de 2010
Trecho de “O Peso de Glória”, de C. S. Lewis*

“Se hoje se perguntasse a 20 bons homens que virtude pensam ser a mais elevada, 19 responderiam: Abnegação. Se a pergunta, no entanto, fosse feita a qualquer um dos grandes cristãos da antiguidade, a resposta teria sido: Amor. Percebe o que ocorreu? Um termo negativo foi substituído por um termo positivo, e isso tem mais importância do que uma simples curiosidade filológica. A ideia negativa de Abnegação traz consigo não a proposta central de garantir boas coisas para aos outros [sic], mas a de passarmos sem elas, como se nossa abstinência, não a felicidade do outro, fosse o mais importante. Acredito não ser essa a virtude cristã do Amor. O Novo Testamento tem muito a dizer sobre renúncia, mas não acerca da renúncia como um fim em si mesma. Temos o mandamento de negar-nos (renunciar) a nós mesmos e tomar nossa cruz para poder seguir a Cristo. Além disso, praticamente toda menção ao que vamos encontrar em última instância, se agirmos de acordo com essa ordem, contém um apelo ao desejo. Se na maior parte das mentes modernas oculta-se a noção de que desejar o nosso próprio bem e querer usufruí-lo de fato é algo ruim, eu afirmo que essa noção surge furtivamente com Kant e com os estoicos, e não faz parte da fé cristã. Na verdade, se analisarmos as audaciosas promessas de galardão e a natureza surpreendente das recompensas prometidas nos Evangelhos, pareceria que Nosso Senhor considera nossos desejos não muito fortes, mas muito fracos, isto sim. Somos criaturas sem entusiasmo, brincando feito bobos e inconsequentes com bebida, sexo e ambições, quando o que se nos oferece é a alegria infinita. Agimos como uma criança sem noção, que prefere continuar fazendo bolinhos de lama num cortiço porque não consegue imaginar o que significa a dádiva de um fim se semana na praia. Muito facilmente, nós nos contentamos com pouco.” (p. 29-30, grifo nosso)LEWIS, C. S. O peso de glória. São Paulo: Editora Vida, 2008. (Link para este livro no site da editora AQUI!)
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Cristianismo: a religião mais fácil e a mais difícil

“Temos de reconhecer que o Cristianismo é a religião mais fácil de todo o mundo, pois é a única religião na qual Deus o Pai, Cristo e o Espírito Santo fazem tudo. Deus é o Criador; nós não temos qualquer coisa a fazer com a nossa existência, nem a existência das outras coisas. Podemos até moldar as outras coisas, mas não podemos mudar o fato da existência. Não fazemos qualquer coisa para a nossa salvação porque Cristo já fez tudo. Não temos o que fazer. Em todas as outras religiões temos que fazer algo — tudo, desde queimar incenso para sacrificar nosso filho primogênito até jogar uma moeda na fonte de sorte — todo um espectro de coisas. Mas com o Cristianismo não temos que fazer qualquer coisa; Deus fez tudo isto: ele nos criou e enviou o seu Filho; seu Filho morreu e, porque o Filho é infinito, por esta razão ele carrega toda a nossa culpa. Não precisamos carregar a nossa culpa, nem precisamos merecer o mérito de Cristo. Ele fez tudo isso. Assim, de certa forma, é a religião mais fácil do mundo.
Mas podemos dizer igualmente o contrário, de que é a religião mais difícil do mundo, pela mesma razão. O coração da rebelião de Satanás e do homem estava no desejo de ser autônomo; e aceitar a fé cristã não nos rouba nossa existência, não nos rouba nosso valor (isso nos dá valor), mas isso nos rouba completamente a nossa autonomia. Não nos fizemos a nós mesmos, não somos produto do acaso, não somos nada disso; estamos diante de um Criador e mais nada, estamos diante do Salvador e mais nada — trata-se de uma negação completa de ser autônomo. Não importa se é consciente ou inconsciente (e nas pessoas mais brilhantes isso é, por vezes, consciente): quando reconhecem a suficiência das respostas no seu próprio nível, elas repentinamente se levantam contra a sua humanidade mais íntima — não humanidade como foram criados para serem, mas humanidade no mau sentido, pela queda. Esta é a razão pela qual as pessoas não aceitam as respostas suficientes e porque elas são consideradas por Deus desobedientes e culpados quando não se curvam a isso.” (p. 255-256, grifo nosso)
SCHAEFFER, Francis A. O Deus que intervém. 1. ed. São Paulo: Editora Cultura Cristã. 2002. p. 255-256. (Link para a 2ª edição deste livro no site da editora AQUI!)
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Oremos Pelos Nossos Governantes
Ao analisar a expressão “Em favor dos reis” de 1Timóteo 2.2, João Calvino tece o seguinte comentário:
“Ele [Paulo] faz expressa menção dos reis e de outros magistrados porque os cristãos têm muito mais razão de odiá-los do que todos os demais. Todos os magistrados daquele tempo eram ajuramentados inimigos de Cristo, de modo que se poderia concluir que eles não deviam orar em favor de pessoas que viviam devotando toda a sua energia e riquezas em oposição ao reino de Cristo, enquanto que, para os cristãos, a extensão desse reino, e de todas as coisas, é a mais desejável. O apóstolo resolve essa dificuldade e expressamente ordena que orações sejam oferecidas em favor deles. A depravação humana não é razão para não se ter em alto apreço as instituições divinas no mundo. Portanto, visto que Deus designou magistrados e príncipes para a preservação do gênero humano, e por mais que fracassem na execução da designação divina, não devemos, por tal motivo, cessar de ter prazer naquilo que pertence a Deus e desejar que seja preservado. Eis a razão por que os crentes, em qualquer país em que vivam, devem não só obedecer às leis e ao comando dos magistrados, mas também, em suas orações, devem defender seu bem-estar diante de Deus. Disse Jeremias aos israelitas: “Orai pela paz de Babilônia, porque, em sua paz, tereis paz” [Jr 29.7]. Eis o ensino universal da Escritura: que aspiremos o estado contínuo e pacífico das autoridades deste mundo, pois elas foram ordenadas por Deus.” (CALVINO, As Pastorais, Paracletos, 1ª ed., p. 56,57)